domingo, julho 20, 2014

A importância do conhecimento


Alguns, poucos, sabem que o conhecimento há muito que deixou de ser apenas livresco. Hoje, felizmente, há muitas e diferentes formas de acesso ao conhecimento. 
Bem sei que são formas de custos elevados, EXCESSIVAMENTE ELEVADOS.
Mas, há muit@s que ainda vão conseguindo aceder ao conhecimento, FELIZMENTE.
Outros há que SABENDO que as formas de aceder ao conhecimento são PERIGOSAS, TUDO fazem para limitar o seu acesso e, nalguns casos, restringindo-o tornando todo o processo numa espécie de CENSURA COMANDADA.
Ou seja, os «inteligentes» determinariam os conteúdos que teríamos acesso na Internet, uma espécie de INDEX dos tempos contemporâneos.
VERGONHOSO!!
Encontrei este artigo, bastante interessante, mas ao qual gostaria de acrescentar um comentário, especificamente ao seguinte paragrafo:
"Não sei se foi a crise, o tempo ou a simples ganância que nos ajudaram a revelar o que todos hoje sabemos. Talvez os banqueiros se tenham tornado mais desleixados ou as autoridades e os jornalistas mais eficazes e competentes."
Não foi a crise, nem o tempo nem a ganância, também não foram as autoridades ou os jornalistas que se tornaram mais competentes. O que fez com que hoje seja possível revelar tudo o que sabemos, que ainda é pouco e muito está por revelar, foi sim a Internet que permitiu a livre circulação da informação. Foi a Internet que passou a permitir que também os cidadãos e activistas, através dos blogs, do facebook, do youtube e outros sites pudessem expor o que todos sabiam mas ninguém queria contar. Foram esses factores que obrigaram os jornalistas a ter que competir com a verdade, a ter que fazer o seu trabalho e a explicar porque as coisas se passavam e como se passavam. As pessoas sabiam que as coisas aconteciam, mas a informação era escassa e camuflada com eufemismos, fragmentada e geralmente comunicada como comentário do político A, B ou C. A investigação isenta e profunda era pura e simplesmente nula. Os jornalistas deixaram de poder continuar calados e à sombra da inércia, perante o risco de perderem definitivamente leitores e credibilidade.
Quando por todo o lado, os poderosos (da política, da economia e da finança) nos bombardeavam com crimes financeiros, despesismo público, escândalos de favores políticos, promiscuidades, injustiça e contratos públicos ruinosos, os jornalistas abordavam os assunto muito timidamente muitas vezes fazendo com que tudo parecesse nada mais que um pequeno imprevisto, um acidente de percurso, um acontecimento aceitável e comum da vida do país ou um acaso. As descrições e os dados eram fornecidos de forma vaga e sem relevo. Acerca do paraíso da política e da finança, o palco onde se cometiam os maiores crimes contra o país, os jornalistas teimavam em manter as palavras crime, corrupção, fraude, nepotismo, etc., etc. como tabus.
A Internet e as tecnologias móveis, são uma nova forma de intervenção cívica, acelerada pelo espaço público virtual e pelas redes sociais, e está a germinar e a emergir progressivamente e com isso a reconfigurar a informação e a própria democracia.
O número de cidadãos que se preocupam com a cidadania e exigem conhecer a realidade nacional crescem e autonomizam-se, tornam-se mais exigentes e próximos da realidade e o jornalismo teve de acompanhar  e reinventar-se numa lógica de sobrevivência.
Será que nos vão deixar continuar a ter acesso e a partilhar tal informação.
A própria «comissão europeia» lançou uma campanha de limitação de acessos a conteúdos na Internet. E, claro que muita desta informação ficará irremediavelmente guardada a sete chaves…..
Sabes cochino, EDUCAR é aprender, ensinar, ajustar e adaptar.
NÃO SABES.
É O CONHECIMENTO, ESTÚPIDO!