Lá diz o ditado popular «ou há moralidade, ou comem
todos»!
No caso da «eleição» dos secretários para a Comunidade
Intermunicipal (CIM), só à enésima
«tentativa» de «arranjinho» houve distribuição de tachos.
A Assembleia Intermunicipal da Comunidade das Beiras e
Serra da Estrela aprovou, finalmente, os nomes de António Ruas (PSD) e Carlos
Martins (PS) para secretários executivos da Comunidade Intermunicipal (CIM).
Foi o culminar apoteótico de um impasse que durava há
quatro meses.
Já em Março, a Assembleia Intermunicipal tinha chumbado
uma proposta inicial para estes dois cargos da CIM com os nomes de António Ruas
e José Gomes, ambos do PSD.
Desde então, os eleitos do PS forçaram uma solução de
compromisso – a escolha de Carlos Martins – e conseguiram impor a sua maioria
expressiva nos órgãos da Comunidade Intermunicipal.
Os nomes do ex-presidente da Câmara de Pinhel e do antigo
director distrital da Segurança Social da Guarda foram aprovados com 30 votos a
favor, três brancos e oito contra.
Ainda assim não houve aclamação.
Depois de tanta e tanta reunião, ainda houve 8 ovelhas
que se perderam do rebanho.
Conforme proposta do Conselho Intermunicipal António Ruas
entra imediatamente em funções após a aprovação dos deputados, enquanto Carlos
Martins só começará a trabalhar nos oito dias subsequentes à aprovação do
acordo de adesão a celebrar com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Centro (CCDRC), isto é, no início de 2015.
Ora aqui chegados….. entra a «imoralidade»!!
Então não é que os «eleitos» do PS, em maioria neste
órgão intermunicipal, defendiam que os dois secretários executivos deveriam
começar a trabalhar ao mesmo tempo.
Só que … a moralidade acabou logo ali e, maioria à BARDAMERDA E CALADINHOS!
Agora vamos ao que mais lhes interessa – o pote!
Em termos remuneratórios, António Ruas vai auferir um
salário de cerca de três mil euros e outras regalias, nomeadamente despesas de
representação calculadas em 30 por cento do seu vencimento base.
Por sua vez, quando iniciar funções, Carlos Martins terá
direito à remuneração base de um vereador a tempo inteiro, em regime de
exclusividade, num município com um número de eleitores superior a 10 mil e
inferior a 40 mil. Ou seja, mais de 2 700 euros, a que acrescem despesas de
representação calculadas em 20 por cento da sua remuneração base.
É FARTAR QUE A ORDEM É VOSSA!
PERCEBES A MORALIDADE DA COISA, COCHINO?
PERCEBES NADA!!
ÉS COCHINO ACÉFALO!