Paralelamente assiste-se a um desfilar de escândalos por onde se vê fugir o dinheiro: BPN’s, BPP’s, PPP’s, empresas de formação dominadas por figurões com funções governativas que monopolizam fundos para logo entrarem em insolvência, submarinos cujas negócios obscuros levam a detenções na Alemanha mas que em Portugal não são punidos, resgates que vão única e exclusivamente para a banca e não são injectados na economia do país, silêncios cúmplices de quem devia falar em vez de comer bolo-rei e mostrar traços de uma cobardia esmagadora, abstenções de quem devia ser oposição, visitas de chanceleres que nos obrigam a medidas de segurança com custos proibitivos para a actual situação do país…
Mas a situação agrava-se e as pessoas despertam.
Deste modo, não é de admirar que também em Portugal, e à semelhança do que sucede em outros países atingidos pela crise, as pessoas comecem a acordar e sejam cada vez mais visíveis os sinais do descontentamento.
Mas a situação agrava-se e as pessoas despertam.
Deste modo, não é de admirar que também em Portugal, e à semelhança do que sucede em outros países atingidos pela crise, as pessoas comecem a acordar e sejam cada vez mais visíveis os sinais do descontentamento.
Assim, chegaram até nós um conjunto de fotos e filmes que reflectem esse descontentamento e em que, tal como acontece noutros países, a revolta se dirige contra a banca, a visita de Angela Merkel e ainda, singularidade do caso português, essa entidade parasitária que quotidianamente explora todos os que vivem, visitam ou trabalham em Lisboa: a EMEL.