segunda-feira, setembro 27, 2010

Afinal para que servem?

Com um gasto enorme nos «Cagalhâes», por parte dos contribuintes portugueses, eis que o resultado é este, só 8% dos professores do 1.º ciclo fazem uso do computador.
É que já se conhece o verdadeiro destino do «Cagalhães»!!!
Nas feiras por este país já se vêem os «Cagalhães» à venda.
Custam 140€.
No chão ou em cima de pequenas bancas improvisadas, entre amontoados de roupa ou ao lado de volumes de tabaco de contrabando, pilhas de óculos escuros e telemóveis, o computador 'Magalhães' já é presença assídua na Feira da Ladra, em Lisboa, por exemplo, como noticiava o «Expresso».
Para o Governo de Sócrates, é uma riqueza, um slogan de aldrabice. Nas feiras já é vendido ao desbarato.
Sem piratarias informáticas.
No ecrã lá está o símbolo do e-escolinha, o programa lançado pelo Governo para a distribuição de portáteis a crianças do primeiro ciclo. E lá está também o software da Caixa Mágica.
É assim, quer na mais popular feira de bens usados de Lisboa, Feira da Ladra, assim como na Feira do Relógio ou em plena Rua Morais Soares, em Lisboa, mas também já por muitas feiras do país, lá está o «Cagalhães».
E, este não é o único computador dado pelo Governo à espera de comprador.
Há mais e muitos mais.
E nem a ASAE nem a polícia podem intervir, a menos que o portátil seja roubado. O que não é o caso na grande maioria das vezes.
Nos últimos meses, a PSP só recebeu cinco queixas de furto de 'Cagalhães', a nível nacional.
Quem os quer???
Mas, o 'Cagalhães' também já anda pelo 'prego'.
Em tempo de crise, são os próprios pais que optam por se desfazer do computador dos filhos para conseguirem algum dinheiro. E legalmente não há nada que os impeça. A partir do momento em que o portátil é entregue pela escola, passa a ser propriedade plena dos encarregados de educação.
O negócio até pode ser bastante rentável. Das 400 mil crianças inscritas para receber o computador, 100 mil não tiveram de pagar nada por serem beneficiárias do escalão mais elevado do abono de família. Entre as restantes, as famílias desembolsaram, no máximo, 50 euros, quase um terço do preço pedido nas feiras ou nas lojas de compra e venda de artigos usados, onde também não é difícil encontrar os portáteis, apesar de o Ministério da Educação assegurar não ter conhecimento de casos.
Claro, do que sabe o ministério???
"Vêm cá muitos pais tentar vender os 'Magalhães', assim como os portáteis do e-escolas, dados aos miúdos mais velhos, do 2º e 3º ciclos e do secundário. Compramo-los a cerca de 150 euros e vendemo-los pelo dobro", conta um funcionário da loja CashConverters de Alfragide.
Ao contrário do que acontece com o 'Magalhães', no caso dos computadores distribuídos aos jovens a entrega do equipamento obriga a um contrato de fidelização com uma das três operadoras móveis devido ao acesso à Internet de banda larga. Ainda assim, nada que tenha impedido muitos pais de os vender.
Para ganhar algum dinheiro também há famílias com dificuldades económicas que optam por penhorar os portáteis. Vão pô-los no 'prego' por valores que variam entre os 100 e os 150 euros e acabam por recuperá-los ao fim de um mês, pagando mais 20% do que receberam.
Mas, os 8% da sua utilização também tem a ver com o facto de o 'Cagalhães' ter sido posto a um canto na casa de algumas famílias, já que os pais não têm dinheiro para pagar o arranjo de avarias provocadas por má utilização.
E, as famílias não têm capacidade económica para os mandar arranjar.
E os «Cagalhães» que o Sócrates dizia que os assessores também tinham. Onde andam???
Na feira? Ou será que de tão bons foram para os centros de emprego para apagarem os ficheiros dos desempregados?
Assim vai o «Cagalhães» memo ( na linguagem da Ministra) no lixo, sem capacidade para o tal desporto do cérebro!!!!
Acéfalo!!!
A política falhada de um Sócrates, que um dia «chegou» a 1.º ministro!!!