Na última Assembleia Municipal a presidente da junta de freguesia do Marmeleiro insurgiu-se contra o facto da sua freguesia ter poucos apoios, por parte da câmara municipal da Guarda, ao contrário do que acontecesse com outras freguesias.
A discussão foi acesa entre a presidente da junta e o líder parlamentar da bancada do executivo camarário.
Aquando da apresentação das informações do presidente da câmara, a presidente de junta voltou a intervir e a justificar que, pela análise do documento se dissipavam quaisquer dúvidas sobre o fraco apoio que a freguesia do Marmeleiro tinha, comparando as actividades enunciadas na informação com as realizadas na sua freguesia.
Mas, o insólito aconteceu quando a presidente da junta de freguesia do Marmeleiro sobe à tribuna para usar da palavra e.....o líder parlamentar que sustenta o executivo camarário, ou será antes sustentado(??), abandona abruptamente a sala, atirando com a porta.
REVELADOR da falta de democracia, de ética e de civismo e se quiserem FALTA DE RESPEITO por quem vai intervir, no seu legítimo direito de deputada e presidente de uma junta de freguesia.
Mas, já sabemos que é assim que reagem certos democratas ao confronto das ideias.
Ficou-se a saber, pela voz do próprio, que o líder parlamentar é docente na Ensiguarda, cooperativa particular, cujo principal accionista é a família Raimundo, com um valor residual da câmara municipal da Guarda. Ora, a questão que se coloca, é saber se o referido docente ensina tais comportamentos aos seus alunos?