A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) diz que as associações do básico estão a ficar fora dos conselhos pedagógicos.
A Confap está indignada com a forma como alguns dos novos mega agrupamentos de escolas estão a seleccionar os representantes dos encarregados de educação nos conselhos pedagógicos.
Acusa-os de favorecer as associações de pais de escolas secundárias em prejuízo das restantes.
Uma situação que poderá mesmo motivar o recurso aos tribunais.
Em nome da "adequação dos projectos educativos ao objectivo de uma escolaridade de 12 anos", o Governo avançou, já para este novo ano lectivo, com a criação de 84 "mega grupamentos", que resultam da agregação de cerca de 200 outros agrupamentos e escolas isoladas.
Estas novas unidades - que vão integrar até 3000 alunos, do pré- -escolar ao 12.º ano - passarão, por regra, a ter secundárias como escolas-sede, sendo as diferentes direcções substituídas por comissões administrativas provisórias (CAP) nomeadas pelas direcções regionais de Educação.
A esta estrutura cabe nomear, também a título provisório, os representantes dos pais em órgãos como o conselho pedagógico. E é aqui que surgem as queixas.
Segundo a Confap há casos de discriminação dos representantes de pais das escolas básicas 2.º, 3.º, e também de escolas com 1.º ciclo e pré-escolar, em benefício, sobretudo, das secundárias.
Uma situação que, põe em causa a defesa dos interesses dos alunos mais novos.
Na origem do problema está a articulação entre o regime de gestão escolar (D.-L.75/2008) e os despachos ministeriais que vieram regulamentar a agregação de escolas nos novos mega grupamentos que, segundo o Ministério da Educação não dá representatividade aos pais do 1.º ciclo e pré-escolar nos conselhos pedagógicos.
Para isso servem os mega agrupamentos, uma passadeira vermelha para os doutos «chefes» e a porta das traseiras para a serventia.
Eu quero, posso e mando - regime ditatorial, com toda a certeza!!!
Quem não concordar só tem uma saída: RUA - SANEADO - INADAPTADO PARA «SERVIR»!!!