sexta-feira, março 07, 2025

Desigualdades

A prepotência, arrogância e a falta de valores democráticos estão, como estiveram em tempos idos, presentes na vida das faculdades. Raras são as instituições que seguem os princípios da transparência e desenvolvem o fim único para que foram criadas, proporcionar a todos, alunos, professores e funcionários um ambiente de comunidade em prol das aprendizagens, todas elas.
Aprovar-se a eliminação de um momento de avaliação, que consiste "numa prova escrita, que vale 50% da nota final, e antecedia o exame" com o voto favorável dos docentes e numa votação empatada, revela o que há de pior na vida estudantil do ensino superior. Prepotência!
Já não basta aos alunos terem cantinas que servem refeições impróprias, sem o mínimo de condições para funcionarem, caso raro de fiscalização por parte da ASAE, apoios ridículos, falta de habitação condigna e sofrerem traumas violentos de natureza psíquica, como o demonstram estudos recentes e ainda temos professores que lhes querem retirar uma prova de avaliação que podia contribuir para a melhoria do desempenho dos alunos.
A decisão de desempate por parte dos professores foi tomada em Conselho Pedagógico! Mas será que a maioria dos docentes sabe o que é a pedagogia? Duvida-se!
Mas esconderem os recentes casos de assédio sabem eles fazer.
E volta de novo a célebre questão do teto nas avaliações. No meu tempo havia professores que estabeleciam tetos em função das notas que os próprios tinham obtido. Nas Universidades privadas não há tetos, pois o dinheiro paga o curso e os alunos do público estão prejudicados, de que maneira, no mercado de trabalho.
Não há coragem política para alterar tal estado de coisas. Quem tem dinheiro paga o curso com alta classificação e quanto a aprendizagens estamos conversados.