sexta-feira, agosto 11, 2023

E a tragédia ali tão perto.

Depois dos envolvimentos pouco ou nada claros entre um Ruas, regedor de Viseu, e instituições da realização da Feira de S. Mateus e outras privadas sobre contratos de propaganda eis que a feira abriu portas.
Abriu portas muito antes da inauguração oficial, do corte da fita.
Pelas 17 horas já havia diversões, comes e bebes a funcionar.
É disto que o povo gosta. Festas, muita festa!
Mas pelas 21h a tragédia esteve para acontecer.
Dizem, vá-se lá saber a verdade, que houve uma avaria mecânica (???) num equipamento e SETE (7) cidadãos suspensos a mais de 30 metros do solo.
Seria de esperar que todos os equipamentos parassem mesmo os que estavam fora do perímetro de segurança, entretanto definido.
Perímetro esse, que segundo cidadãos presentes no local, era reduzido, pois se houvesse necessidade de mais meios de salvamento chegarem ao local, tal seria impossível. 
Primeiro devido ao reduzido perímetro de segurança, depois ao número elevado de mirones no local e, pior de tudo, a aglomeração dos equipamentos de diversão estarem praticamente uns em cima dos outros.
Depois começam as aldrabices.
Um comandante assegurava a pés juntos que os cidadãos que se encontravam a 30 metros de altura eram adultos!
MENTIU.
Havia jovens e adultos. Desde os 11 anos até aos 39 anos.
Quando é expressamente proibido, por lei, estes aparelhos serem frequentados por menores de idade.
Mas já sabemos, as leis neste Portugal não são para serem cumpridas! Já todos sabemos.
Mas para acalmar as hostes, leia-se não prejudicar o negócio da feira, para salvar a pele de muita canalha, assim que o jovem colocou, são e salvo, os pés no chão foi retirado da feira.
Percebe-se muito bem a attitude. 
Nada de falar à comunicação social e muito menos prestar declarações às autoridades.
E que dizer da escada utilizada para socorrer os cidadãos?
Uma escada com 20 anos de utilização!!! 
Em completo estado de deterioração.
Felizmente tudo acabou bem.
A Feira continua para dar milhões a ganhar a uns quantos.
É o país que temos.
Inquéritos?
Averiguações? 
Quem acredita?
Segurança de equipamentos? 
Quem acredita nisso num país de corruptos e corruptores? Esqueçam!
Siga o divertimento as farturas e as «bejecas» para a pança!