Os peregrinos africanos que deram à sola, o papa comunista, um regedor condenado com mania de coronel (milito de trazer por casa), as câmaras no duche das coreanas, os sem-abrigo escondidos. O lixo varrido para debaixo do tapete, os milhões gastos quando a população, maioritariamente falece e definha miseravelmente. Os serviços públicos degradados, a saúde dada aos privados e, tantos outros casos não esquecendo o pior e mais nefasto: a corrupção entre partidários, amigalhaços e acima de tudo o nepotismo, a dinastia em plena República, o valimento das elites sobre o povo miserável por tudo isto é o filme que o Almodóvar deixou por fazer.
Fica o roteiro como estandarte que vai à frente das procissões e do batalhão dos submissos.