Bem sei
que há em toda esta manifestação religiosa de Fátima muitos sentimentos e,
principalmente, muitos interesses....
Desde
logo afirmo que que sou do PC (Politicamente Correcto), isto é, respeito tudo,
e acima de tudo todos!
Mas há um
aspecto que me obriga a pensar nas conveniências de toda a manifestação: o
negócio.
Vende-se
tudo... quartos a preços exorbitantes, tendas, imagens, perfumes, adornos dos
mais pindéricos e que são tudo menos de cariz religioso.
E, não se
julgue que o negócio se restringe ao santuário.
Nada
disso!
Aquilo
que alguém chamou de «turismo religioso» é muito mais abrangente….
O
exemplo, mais que paradigmático, que ouvi no dia de hoje foi o porta voz da
BRISA (a empresa que nos aplica as tarifas sempre que circulamos pelas
autoestradas portuguesas) a dizer que o negócio das portagens estava muito
fraco, tendo em conta a presença do papa em Fátima.
Até eles….
Negócio
em relação directa com a religião ….
Já no
tempo de Cristo quando correu com os vendilhões do templo!