«No ano passado, um homem mais velho ofereceu mil dólares pelo dote dela, uma quantia suficiente para levar a família alargada até Dollow, uma cidade somali perto da fronteira com a Etiópia, onde agências internacionais de ajuda humanitária distribuem comida e água às famílias que fogem de uma seca devastadora.
Zeinab recusou.
“Preferia morrer. É melhor correr para a mata e ser comida por leões”, disse a rapariga magra de olhos escuros, numa voz aguda e suave.
“Então ficamos, morremos de fome e os animais vão comer os nossos ossos”, replicou a mãe.»
Um drama, mais um, que os povos de África e de outras paragens sofrem, depois dos colonialistas, de vária proveniência, os terem explorado até ao tutano, deixando-os semeira nem beira....
Quando é que esses países pagam os saques que perpetraram?
Há dívidas por saldar.... muitas!
Já para não falar do pior de todos os horrores... a escravatura!
Retratem-se!
A História não perdoa a assassinos!
«As Nações Unidas afirmam que a seca e os conflitos na Somália, Sudão do Sul, Nigéria e Iémen estão a alimentar o pior desastre colectivo da humanidade desde a II Guerra Mundial.»
Mas e o que fazem para minimizar ou elimina o problema?
Hipocrisia... é o pior estado da sociedade.
«Onde houver um, um só, cidadão do mundo a sofrer com todo o tipo de injustiças, eu estarei lá.» - «As Vinhas da Ira» de John Steinbeck.