Toda
a escumalha, porca e sebenta tem sempre o mesmo discurso «o poder não me
interessa, só acarreta chatices e … muito trabalho»!
UMA
TRAMPA!
Isso
é só enquanto não saboreiam os doces das mordomias, a gestão dos interesses
dados e recebidos, o desejo vão de mandar, de ter súbditos, lambe cus que os
lambuzam a toda a hora e instante…
JÁ
SE SABE A DECISÃO DE UM CAVACO!
Mas
insistem, insistem com a mesma argumentação…
CONVERSA
DA MERDA!
Até
já há quem abdique do lugar de «carroceiro» para dar o lugar a outro…
Só
que a carroça lá irá por montes e vales aos solavancos com os tristes de sempre
a puxarem-na e, os «passageiros» a cantarem alegremente o «Lá vamos, cantando e
rindo… levados, levados sim …»!
A
trampa do costume.
Não
se excitem nem se masturbem antes do acto… o Cavaco pensou tanto, mas tanto,
que tem a solução mais que pensada…
Será?
Não
foi a «cagarra» que disse que tinha todos os cenários em cima da mesa?
Não
sei se estaria a pensar nos produtos da horta ou do pinhal…
Cada
um come do que mais prover!
Vá
lá, mata a fome de poder da corja!
Para
ela um poema do Bocage…
Assertivo
quanto baste…
SONETO
AO VIL INSETO
Enquanto
a rude plebe alvoroçada
Do
rouco vate, escuta a voz de mouro,
Que
do peito inflamado sai deste ouro
Por
estreito bocal desentoada;
Não
cessa a cantilena acigarrada
Do
vil insecto, do mordaz besouro;
Que
à larga se criou por entre o louro
De
que a sabia Minerva está coroada;
Enquanto
o cego ateu, calvo da tinha,
Com
parolas confunde alguns basbaques,
Palmeando
a amatória ladainha;
Eu
não me posso ter; cheio de achaques,
Cansado
de lhe ouvir — "Bravo! Esta é minha!"
Cago
sem me sentir, desando em traques.
Bocage