Antes da nacionalização, o então deputado Miguel Relvas intermediou para o Banco Efisa, do grupo BPN, um negócio da ordem de 500 milhões de dólares, que envolveu o município do Rio de Janeiro. Abdool Vakil, ex-presidente do Efisa, confirmou ao PÚBLICO que Relvas, na altura membro da bancada parlamentar do PSD, o ajudou "a abrir portas no Brasil", mas o actual ministro explica que a sua colaboração ocorreu sempre "no quadro" da Kapakonsult, onde era administrador, e que teve um único cliente: o banco de negócios do BPN - Efisa.Quando se olha para todo este caso do BPN, que nos custa já nem sei se são 5 ou 9 mil milhões, suficientes para que não fossem necessárias muitas das medidas de austeridade que vão conduzir este país à pobreza e à miséria, torna-se evidente a sua ligação à era cavaquista que tanto mal fez a este país. Foi a era das vacas gordas dos dinheiros da Europa, da criação dos BPN's, BPI's, BCP's e tantos outros "avanços na modernização da economia", como a destruição da agricultura, das pescas e da industria que tínhamos. Ex-Ministros, ex-Secretários de Estado, ex-lideres parlamentares e parlamentares, ex-Conselheiros de Estado. É um autentico cavaquistão laranja com negócios no corrupto BPN. Uma mão na massa como nunca se tinha visto em Portugal. Até quem acabou por comprar, a preços de amigo em época de Saldos e com desconto, o BPN, foi um outro ex-cavaquista, o Mira Amaral. Um bom assunto para o Sr. Silva de Boliqueime, isso e a sorte que teve no bom negócio das acções do BPN, pensar quando estiver comodamente na sua Casa da Quinta da Coelha. Já o estou a ouvir dizer para si mesmo, enquanto abana lentamente a cabeça, É o preço do "puguesso".....