Os dias 5 de outubro, 1 de dezembro e 15 de agosto são as primeiras datas consideradas pelo Ministro Álvaro Santos Pereira, que quer suprimir quatro feriados. Se isso acontecer apenas serão celebrados nove em 2012, o mesmo número que na Alemanha, Espanha e Bélgica.
Segundo consta, a intenção do Ministro da Economia é cortar dois feriados civis e dois religiosos. A Igreja já se disponibilizou para ceder o feriado móvel do Corpo de Deus e o dia da Assunção de Nossa Senhora (15 de Agosto).
Se há consenso no que concerne os feriados religiosos, o mesmo não acontece quando se trata dos civis. A extinção do feriado da Implantação da República (dia 5 de Outubro) é particularmente polémica e o Presidente da República tem sido desafiado a agir.
António Arnaut disse ao jornal I que “se o governo persistir neste dislate, o Presidente não promulgará o diploma. Se o fizer não é Presidente da República”.
O ex-ministro garante que se vai opor e acrescentou também que está surpreendido por Cavaco Silva ainda não se ter pronunciado sobre o assunto.
António Reis, grão-mestre da maçonaria, garantiu disse ao matutino que “Se a medida for para a frente deve haver manifestações de protesto e um movimento cívico para defender o 5 de Outubro”.
Mário Soares e Medeiros Ferreira, ex-ministro dos negócios estrangeiros, estão entre aqueles que se opõe a esta extinção.
Joana Amaral Dias, ex-deputada do Bloco de Esquerda, está contra qualquer extinção e acrescentou que “se existe um problema de falta de produtividade é devido a outras causas, como a pouca inovação ou a baixa qualificação dos empresários”.
Já Bagão Félix, que concorda com a medida do governo, preferia a supressão do 5 de Outubro fosse substituída por um feriado municipal.
Caso o governo consiga eliminar quatro feriados poderá poupar 148 milhões de euros. Luís Bento, investigador do Centro de Pesquisas e Estudos Sociais da Universidade Lusófona, calcula que cada feriado custe 37 milhões de euros. No entanto, em declarações à Lusa, o especialista defende que seria mais útil às empresas suprimir as pontes e tolerâncias de ponto.Depois cortem nos sábados, nos domingos e restantes feriados....
Já aumentaram meia-hora no horário de trabalho...agora os feriados...e um lambe botas de um tal Bento, só podia ser mesmo «vento», da Universidade Lusófona, pois claro, veio dizer esta barbaridade...cada feriado custa, segundo o estudo dele, 37 milhões de euros....o sábado e o domingo no conceito do «senhor professor doutor vento, perdão Bento» não serão pontes???
Eliminar já seu ....professor, doutor e engenheiro ou lá o que seja...já agora quem lhe deu os títulos????? Esclareça....fazia um bom serviço ao país....ou será que vai ter algum bónus...bem recheado de....pois então!!!
E, andou um país a pagar para esta gente hipócrita tirar cursos, mestrados doutoramentos em caricas de refrigerantes, a expensas de TODOS nós PAGANTES....CONTRIBUINTES.......