O Campus de Justiça de Lisboa, inaugurado em Julho de 2009, custa ao Ministério da Justiça mais 10 milhões de euros em rendas e condomínio que as anteriores instalações, a maioria das quais alugadas.
Isso mesmo é admitido pelo Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (IGFIJ), na explicação das contas de 2009.
Nesse ano estavam previstos para a locação de edifícios 5,6 milhões de euros, tendo a despesa real obrigado a uma correcção no orçamento.
No final do ano gastaram-se mais de 16,3 milhões, a maioria dos quais atribuídas a despesas com rendas no Campus de Justiça.
No momento da assinatura do contrato de arrendamento com a Norfin (uma sociedade gestora de fundos de investimento imobiliários), o então ministro da Justiça, Alberto Costa, garantia que a transferência de instalações ia permitir uma poupança(??) de quase 900 mil euros mensais e que cinco imóveis detidos pelo Estado ficariam disponíveis para vender.
Calculava que, em condições normais, os negócios poderiam render cerca de 30 milhões de euros ao Estado.
Contudo, algumas alienações nem sequer avançaram. Foi o que aconteceu com o edifício onde funcionava o Tribunal da Boa Hora, que esteve para albergar um hotel.
Apesar dos custos elevados, as queixas sobre o campus continuam.
Apesar dos custos elevados, as queixas sobre o campus continuam.
A falta de salas de audiências adequadas às necessidades é uma delas.
Começa(??) o debate instrutório de um dos mais mediáticos processos judiciais, o da Face Oculta, e o Tribunal Central de Instrução Criminal teve que se transferir para Monsanto, porque no campus não existe uma sala com capacidade para albergar os 36 arguidos do caso.
O mesmo já aconteceu com o caso BPN.
Só que as «transferências» só se dão com casos que envolvem os «DONOS» do gamanço!!!
Os outros, os da ralé, para esses há salas em barda...pois claro!!!
Perceberam???
Já agora quem LUCRA com tais RENDAS???
Esclareçam.......