Depois de uns terem vindo dizer, sabe-se lá porquê, que as escutas telefónicas eram «espionagem política».
Depois da trapalhada do publica-se, ou não, as conversas de sopeiras.
Depois de um procurador ter dito que ninguém, por sua alta recreação, envia, por enviar, umas escutas telefónicas entre um primeiro ministro e um tal de Vara, para o Procurador- Geral, sem entender que existe matéria de facto para possível ilícito criminal.
Só faltava o bastonário das Ordem dos Advogados, Marinho Pinto vir dizer que “o Procurador-geral da República tem poucos poderes e, em algumas questões, é quase uma Rainha de Inglaterra”.
“Quem de facto manda são as tais viscondessas, os viscondes, os barões de que ele falou” há tempos, reforçou Marinho Pinto.
A falta de vergonha de uma justiça ou como se vendem ícones com pés de barro.