quinta-feira, novembro 06, 2008

Tiros no pé


Fernando Cabral, ex-presidente da Federação Socialista do Distrito da Guarda, escreveu um artigo, num jornal local, onde fazia várias considerações à «nova norma» que permitiria o, eventual, financiamento partidário através do designado «dinheiro vivo».
Depois de algumas considerações sobre o tema, Cabral chama a atenção para nos partidos do chamado «arco do poder» existirem por vezes campanhas internas que não deixam nada a desejar, quanto a meios, ao que se faz nas campanhas eleitorais locais.
Fernando Cabral questiona mesmo se, «não é importante que os candidatos digam de onde lhes vêm os meios para fazer essas campanhas aumentando a transparência da vida democrática?» E, a pergunta vai mais longe, «(...)não seria importante que houvesse um limite de despesas para que existisse uma maior igualdade de oportunidades entre as várias candidaturas?», fim de citação.

Mas, senhor Cabral as suas questões são legítimas, mas só pecam, realmente, por tardias e sem eco no actual Ps, nacional e local.
Sim, senhor Fernando Cabral, não é só nas eleições, das estruturas locais, que devia haver transparência; todas, mas TODAS as eleições deviam ser pautadas pela isenção face às pressões económicas e financeiras, nomeadamente, as que dizem respeito aos secretários dos partidos!!!
Falar-se, agora, em falta de transparência pode ser preocupante, depois da eleição do novo presidente da Federação distrital da Guarda.
Ou será que há por aí gato escondido?
Facturas falsas e outras manigâncias???
Se sabe denuncie, CORAGEM!!!