Não há feira, nem festa que não tenha o «seu» lugar de diversão.
É o fascínio de crianças, mas também de adultos.
As luzes que se apagam e acendem, à velocidade de um piscar de olhos da menina, que vende o «bilhetinho» para a ilusão de uma volta no carrocel ou na pista dos carros.
Tudo ao som da música «pimba», bem ritmada, que faz apelo à ilusão queimada num algodão doce, fustigado pela poeira do adro.
É assim a festa, a mesma que agora um primeiro-ministro anuncia com os carrinhos eléctricos.
Anuncia-se, logo ali, que quem comprar o carrinho, leva, também, uma dedução de 800€ no IRS e mais, muito mais, emolumentos paroquiais que se anunciam na carrinha do vendedor da feira. Vende-se a banha da cobra sem se saber qual será o custo final do produto, nem quando a encomenda será entregue!!!
Compre, compre agora que depois não sabemos se haverá.
E, leva não um, nem dois, nem três tremoços mas um caroço dos grandes de azeitona.
É comprar meu povo, que a volta está a terminar!!!