Mário Lino, o ministro, veio dizer que com a nova ponte a ser contruída entre Chelas e o Barreiro terá de ser negociado o acordo com a Lusoponte.
Não para baixar as portagens, acrescentou logo o putativo ministro do deserto.
Então para que será?
Como se sabe, a responsabilidade do milionário contrato de concessão com a Lusoponte, celebrado em 1994, cabe ao então Ministro das Obras Públicas, Joaquim Ferreira do Amaral, o qual (obviamente por coincidência) é hoje presidente do conselho de administração da dita concessionária, cujo principal accionista nacional é a Somague de Diogo Vaz Guedes (essa mesmo, a que financiou ilegalmente o PSD anos depois...).
Será que Mário Lino já está a preparar a sua vidinha para quando sair do governo?
Esta perspicuidade entre ex-governantes e empresas dá para entender tudo.