quarta-feira, janeiro 09, 2008

Charlatão

Charlatão, s. m., vendedor, em lugares públicos, de drogas cujas virtudes apregoa exageradamente; aquele que explora a boa-fé do público; impostor; intrujão; pantomineiro.


Os que defendem a ratificação parlamentar do "Tratado de Lisboa" referem que, estando o mesmo expurgado das erupções constitucionais simbólicas (o hino, a bandeira e essas coisas), trata-se de um documento completamente distinto do malogrado Tratado Constitucional.
Nada mais falso, desonesto e apenas revela a imbecilidade de quem produz tais argumentos.
Ou será que para esses idiotas a transferência de soberania, não para uma entidade supranacional de que Portugal faz parte, mas verdadeiramente para outros países (tendo em conta a nova hierarquia dos países-membros e as novas regras de votação), não fosse um facto político e constitucional relevante.
Seja como for, é um argumento que persiste na mentira.
O tratado reformador e o tratado reformado são uma e a mesma coisa.
Confira e logo vê.
Charlatães, trapaceiros é o que são.