Francisco Rodrigues Lobo concebe a Corte na Aldeia, em 1619.
Por esse ano, Portugal não tem verdadeira corte, a régia, pela simples razão de que não tem rei: desde 1580 que era regido pelos Filipes de Espanha.
Sem rei e a respectiva corte, resta aos cortesãos fazer corte nas aldeias. Rodrigues Lobo escreve na dedicatória do livro: "Depois que faltou a Portugal a Corte dos Sereníssimos Reis, (...) retirados os títulos pela vilas e lugares de Portugal e os fidalgos e cortesãos por suas quintãs e casais, vieram a fazer Corte nas Aldeias".
É o próprio cortesão fidalgo, D. Júlio, que melhor declara a natureza não classicista da nova corte. No Diálogo XI, após o regresso de Lisboa, elogia os companheiros: "Aonde vós estais é a Corte; e a falta desta me podia na Corte fazer aldeão".
Na província ainda muito se faz e se presta por afinidade de parentesco ou de conhecimento, quando no anonimato urbano tudo se vende.
Hoje a corte é na aldeia.
Por esse ano, Portugal não tem verdadeira corte, a régia, pela simples razão de que não tem rei: desde 1580 que era regido pelos Filipes de Espanha.
Sem rei e a respectiva corte, resta aos cortesãos fazer corte nas aldeias. Rodrigues Lobo escreve na dedicatória do livro: "Depois que faltou a Portugal a Corte dos Sereníssimos Reis, (...) retirados os títulos pela vilas e lugares de Portugal e os fidalgos e cortesãos por suas quintãs e casais, vieram a fazer Corte nas Aldeias".
É o próprio cortesão fidalgo, D. Júlio, que melhor declara a natureza não classicista da nova corte. No Diálogo XI, após o regresso de Lisboa, elogia os companheiros: "Aonde vós estais é a Corte; e a falta desta me podia na Corte fazer aldeão".
Na província ainda muito se faz e se presta por afinidade de parentesco ou de conhecimento, quando no anonimato urbano tudo se vende.
Hoje a corte é na aldeia.
O Conselho de Ministros reunido no sábado, extraordinariamente em Évora, aprovou duas medidas.Uma relacionada como ensino superior e outra com o planeamento territorial.
O tempo da corte, era e é um tempo de ócio.