Pelos vistos a "contenção" orçamental, tão necessária segundo o governo, não chega à chefia dos serviços de informação da República (SIS e SIED). A proposta de lei orgânica para os serviços de informação apresentada pelo governo contempla que as chefias desses serviços tenham direito a casa mobilada, abonos de 20% nos ordenados, suplementos sem limites definidos, e ajudas de custo que podem exceder o limite legal. E, como é óbvio, estas despesas estarão protegidas pelo "segredo de estado". Ou seja, eles recebem o dinheiro dos impostos dos trabalhadores e ninguém sabe de nada.
Isto só mostra que, de facto, os sacrificios que a propaganda do governo diz serem tão necessários só se aplicam à classe trabalhadora, pois não se vê nenhuma espécie de sacrificios da parte da elite portuguesa (leia-se burguesia e burocracia estatal) como é normal num país capitalista.
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