sexta-feira, setembro 02, 2022

Perdão

O «perdoa-me» nunca deixou de estar na cloaca dos imbecis.
Uns até chegaram ao desplante, nojento, de chorar baba e ranho para se desculparem das imbecilidades que cometeram.
Outros juravam a pés juntos, mas a fazerem figas, que NUNCA cometeram ilegalidades nem assaltaram o pote - só o fizeram desaparecer.
E o povo, na sua misericordiosa acção de tudo perdoar e acreditar em trapaceiros, lá foi aceitando as desculpas e, nalguns casos, a dar-lhe o bendito e remissor voto.
Pobre povo que tens fraca memória e fias-te no primeiro pantomineiro que te aparece a vender o bilhete da lotaria premiado.
O conto do vigário e do vigarista.
O poder é tão bom e o beija mão ainda melhor!
Já dizia a Mofina Mendes.