sexta-feira, abril 15, 2016

Toponímicas para que servem?


 
A questão da toponímica de ruas, praças, pracetas e urinóis é uma questão de escolha de mandantes.
Para início de conversa dizer que sou frontalmente contra a atribuição de nomes de figurantes a lugares, assim como de descerrar placas, «plaquinhas» e plaquetas nas inaugurações. Há por este país locais com várias placas com nomes de ministros, secretários e regedores! Basta que um tenha inaugurado a obra! Outro, que mande fazer uns urinóis e outro ainda que se lembre de iluminar o local… e, o «mamarracho» fica pejado de placas, cada uma com seu destinatário e proprietário!
O que interessa a esta pelintragem é que o nome deles apareça … e fique para a posteridade... e a fotografia da «família» seja lustrosa!
Desenganem-se!
Um dia começa a degradar-se o sítio! Fazem grafitis nas paredes, escrevem-se frases obscenas, «avacalhasse» o sítio e… desaparece tudo!
Por isso, seus políticos tacanhos lembrem-se que tudo é passageiro… até a vã glória de ter gravata e fato, quanto mais de ser herói de banda desenhada!
Aprendam com o povo!
O povo que PAGA todos estes delírios!
Desde o mais recôndito lugar até à cidade mais cosmopolita o POVO, atribui à rua, à praça, ao bairro um nome que tinha a particularidade de definir o lugar. Nada de nomes que pouco ou nada dizem às populações. Mesmo que as tais inaugurações imponham outros nomes, o original ficará eternamente!
Tão simples!
Rua do cabo, praça da figueira, a rua da carreira, o fundo da vila e tantos outros...