terça-feira, setembro 10, 2024

A educação em Portugal - relatório OCDE

No dia em que a "cartinha" do ministro da educação chega aos professores (??) eis que é dado a conhecer um relatório da insuspeita OCDE sobre a Educação em 2024!
No que a Portugal diz respeito somos atirados, mais uma vez, para o lixo!
Os resultados para Portugal revelam o que um governo de Costa fez a Portugal e, principalmente, na Educação.
Um desastre completo!
Alguns exemplos!
As mulheres continuam a ganhar menos do que os seus colegas homens! Nada que não se soubesse!
É salientada a importância da educação infantil na contribuição para resultados positivos mais tarde na vida. No entanto, o acesso à educação infantil permanecem inacessíveis para as famílias mais pobres.
O número de pessoas entre os 25 e os 34 anos sem conclusão do ensino secundário aumentou!
A proliferação das formações aumenta sem que resultem mais empregos!
Os resultados educacionais continuam a ser fortemente influenciados pela origem familiar!
Mas há mais...
Professores envelhecidos e com salários a ‘encolher’, investimento estagnado são outras conclusões a ter em conta se quiserem melhorar o panorama da educação em Portugal.
Mesmo com o facilitismo que existe no ensino, as taxas de repetência nos vários graus são elevadas.
Já a conclusão no ensino superior é determinada pelas habilitações académicas dos progenitores, mas é esquecida, sabe-se bem a razão, do abandono que vai a existir!
Mas o paradoxo existe e é preocupante!
Diz-se por um lado que se investe em Portugal, na educação, em média tanto quanto na OCDE! Mas logo a seguir diz-se que o gasto, por estudante em Portugal, é inferior à média da OCDE.
Perceberam?
Claro os alçapões são mais que muitos!
Os salários dos professores em Portugal são mais baixos que os da OCDE! Nada a estranhar! A perda de poder de compra dos professores como dos restante funcionário públicos é preocupante. O dinheiro para uns gatunos é roubo para o restante da população!
Na educação, como em todos os outros serviços públicos, faltou e falta investimento. Nada a estranhar.
O tempo de ensino também varia significativamente. Em Portugal, os professores do ensino secundário têm uma carga horária anual de 616 horas, abaixo da média da OCDE de 706 horas. Esta diferença reflete-se, segundo a OCDE, nas condições de trabalho e, por vezes, na qualidade do ensino.
Outro aspecto preocupante é o envelhecimento do corpo docente em Portugal.
Não bastam cartinhas e cartilhas!
Melhor e mais equidade nas responsabilidades exige-se!