Os trabalhadores exigiam a revogação do célebre decreto-lei n.º 23050 de 1933 que só permitia direcções sindicais aprovadas pelo regime salazarista.
Mas os trabalhadores exigiam igualmente melhores condições de vida.
A revolta acabou por não ter o objectivo pretendido.
Os revoltosos enviados para prisões nas regiões autónomas portuguesas dos Açores e da Madeira enquanto outros foram encaminhados para um campo de prisioneiros na margem norte do rio Cunene, no sul de Angola, sendo posteriormente transferidos em 1936 para o Campo de Concentração do Tarrafal, também conhecido como Campo da Morte Lenta, situado na Ilha de Santiago, em Cabo Verde.
Muitos dos revoltosos acabaram por morrer no Tarrafal às mãos dos assassinos da PVDE e seus carrascos.
Lembrar que os menores de 18 anos, e houve muitos entre os revoltosos, o governo salazarista ordenou-lhes o regime de internamento em reformatórios, colónias correcionais, como a de Elvas, e colónias militares, onde eram obrigados a cumprir o serviço militar obrigatório após a respectiva pena.
VIVAM OS GLORIOSOS REVOLTOSOS DO 18 DE JANEIRO DE 1934!
