Todos somos livres de pensarmos e dizermos o que quisermos.
Quem és tu?
Um paraquedista que se candidatou, aqui pela Guarda, ao lugar de deputado - ao tacho.
Quando foste escorraçado e pontapeado de todo o lado e só encontraste poiso aqui por terras da Ribeirinha.
Quando li o vómito da personagem só me lembrei da Carta Aberta - Bom Senso e Bom Gosto - que um Antero de Quental fez publicar em 1865, vejam bem a distância temporal mas a acuidade da mesma, contra um Feliciano de Castilho, tudo a propósito da Questão Coimbrã.
E dizia Antero a páginas tantas: «O metrificador das Cartas de Eco diz ao pensador da Filosofia da natureza — tira-te do meu sol! — O mitólogo do dicionário da fábula diz ao profundo descobridor da Simbólica — és um ignorante! — A retórica portuguesa diz à ciência, ao espírito moderno — cala-te daí, papelão!».
Cala-te papelão inútil e parasita.