terça-feira, abril 26, 2022

Conflito de interesses.

Com a desresponsabilização do poder central face aos funcionários não docentes das escolas criou-se um imbróglio de poder, que não se sabe onde começa o poder das autarquias e acaba o poder dos directores.
Recentemente, na semana da dita paragem escolar da Páscoa, um director de um Agrupamento, da Guarda, decidiu conceder dois dias de férias aos seus funcionários não docentes.
O facto foi logo dado a conhecer à abadessa da câmara, via as freiras e noviças do convento.
A abadessa, para vincar o seu poder, convocou o director para uma reunião na abadia central onde lhe deu um valente puxão de orelhas por ter dado os tais dias de folga sem a ter consultado.
Ao que isto chegou! Desde quando uma abadessa pode exigir uma reunião com um director? Em lado nenhum está escrito, a não ser na mente ditatorial da abadessa, que um director tem que se vergar perante o poder de uma abadessa.
O poder autárquico pode ter todos os poderes que um Costa lhe queira atribuir, só não tem, por enquanto, o poder de convocar um director de um Agrupamento para lhe exigir vassalagem.
Fica o aviso para os restantes directores. Se mijarem fora do penico serão de imediato chamados à abadia, pelo menos aqui pela Guarda.
Abadessar a nova forma transitiva em uso na Câmara da Guarda.