A
câmara municipal da Guarda decidiu fazer do espaço público, ruas, praças,
passeios e jardins lugar de feira.
Para
uns, os poderosos, marcou-se o terreno – o mais visível, mesmo em frente à
capela dos protectores.
Os
outros, os vendedores de feira, relegados para as ruas, ruelas e becos sem
visibilidade.
DESCRIMINAÇÃO
INACEITÁVEL!
Depois
a confusão das ruas cortadas ao trânsito, tanto que vociferaram, noutros tempos,
pelo mesmo motivo. Agora, são eles a fazerem o espectáculo e a engolirem sapos
vivos!
CALAM-SE!
Lá diz o ditado: « não há pior semente que a língua»!
Depois,
onde estavam as estruturas de apoio sanitárias?
NÃO
EXISTIAM…
A
rua, o espaço para tudo…
Depois
as centenas de militares, incluindo polícia de intervenção, a fiscalizar tudo e
todos…
Qual
a razão de terem transformado uma cidade calma e pacífica num estado de sítio?
Medo?
De quê?
Pois…
A
ideia de trazer para o centro da cidade os feirantes, habituados ao espaço
degradante que o município lhes destina, pagando os seus impostos, revela a
hipocrisia desta canalha. Os feirantes trabalham durante o ano num espaço sem
condições, à chuva, ao frio, à neve, com calor, poeira e tudo o mais…
Quando
interessa à canalha vai de os «chamar» para … a animação!
Claro
está que, em época de crise motivada pela austeridade, imposta por um governo
central da cor da maltrapilha que por cá se governa, tudo que seja arrecadar
umas migalhas é sempre bem-vindo!
Mas
exigem-se condições para quem vende e para quem compra!
Para isso EXIGIRAM EUROS PARA PAGAREM O ESPAÇO!
E,
onde ficam os interesses dos outros comerciantes?
Os
que, com casa montada, com impostos pagos, claro que não falo do bando dos
chineses que não os pagam, com encargos mensais com empregados e outros deveres
vêm os espaços ocupados?
Face
à crise sabe-se como é o português. Se tiver hipótese de comprar por 5 não vai
gastar 10.
Por
fim, e como vem sendo hábito em eventos da venda da banha da cobra e pomadas
que curam desde enxaquecas até a dores nas cruzes, lá veio uma eminência parda
mostrar-se!
Desta
vez uma figura de 4.º plano…e inclinado!
Um
secretário de estado que CONVIDOU os portugueses a deixarem o conforto dos
lares e a emigrarem!
Sim,
esse mesmo!
Ou
também vai negar que fez tal convite aos portugueses?
DEIXEM-SE
DE MENTIRAS!
NÃO SEJAM COBARDES!
Um
Cesário, secretário das comunidades (?), em terras da Ribeirinha, onde o despovoamento
é uma realidade, o investimento NULO e onde só a parasitagem sobrevive à custa
dos tachos…o resto vegeta!
Feiras,
festas, romarias e outras propagandas são a forma encontrada para enganar os
tolos…
No
fim, apanhem as canas e já agora o lixo…pelo menos os das ruas, o outro, o das
mentalidades, mais difícil…muitos interesses e marrecos mentais!