O presidente da Assembleia Municipal da Guarda, Almeida Santos, não é o patrono da sala, é o senhor de Famalicão, o senhor Agostinho, veio dizer, para quem o quis ouvir (será antes olvidar???) que «não admiraria que Virgílio Bento avançasse como independente à Câmara».
Numa entrevista dada a 8 de abril de 2013, Agostinho terá dito: «Essa possibilidade existe sempre, na medida em que própria lei o permite e as leis são criadas porque se detectam tendências na sociedade que depois o legislador enquadra», comentou Almeida Santos, que foi entrevistado este fim-de-semana no programa "Casa da Rádio".
Pois é senhor Agostinho....para os presidentes há limitação de mandatos, mas já para os outros, vereadores e outros serviçais...podem eternizar-se nos lugares....
ERRADO!!!
Haja coragem para MUDAR A LEI. A limitação dos mandatos DEVE SER PARA TODOS.
Às vezes nem é o presidente que toma as decisões e «movimenta» influências, por vezes, ou quase sempre, é um vereador-sombra!!!
O professor universitário, natural de Famalicão da Serra, admitiu ainda que pode haver responsabilidades do próprio PS na eventual decisão de Virgílio
Bento, «pela forma como os novos protagonistas que gerem este processo político
na Guarda agem e se relacionam com os vários universos, quer dentro do partido,
quer com os cidadãos, quer na formação das listas».
Seja objetivo....ESCLAREÇA!!!
Numa crítica implícita ao vencedor das eleições directas para a escolha do candidato socialista, José Igreja (que defrontou Virgílio Bento e ganhou), Agostinho de Almeida Santos alerta que «o exterior dos partidos começa a ter autonomia de pronúncia mesmo em relação às decisões que parecem meramente estatutárias».
Será que, no futuro, vamos ter o Partido Socialista sem estatutos e cada «roda de amigalhaços» a decidirem o que lhes interessa? Espero que «após uma decisão
e uma escolha o processo que deixou muitas cisões internas seja considerado fechado e que todos se considerem congregados
e dispostos a ir "com o nosso líder à luta". «A velocidade de reacção dos cidadãos em relação às decisões às vezes é inversamente proporcional à velocidade dos partidos a perceberem esses movimentos e a tomarem acções tendentes à congregação de posições», alerta o presidente da Assembleia Municipal, considerando que esta realidade pode levar os partidos «a definhar e até a perder eleições». «É um problema que se está a verificar na Europa, em Portugal e na Guarda também».Agostinho de Almeida Santos foi um dos proponentes da candidatura de Virgílio
Bento às eleições directas de Dezembro.
Agostinho igual a si mesmo!!
O senhor Agostinho não sabe, ou não quer perceber, que «por um voto se ganha, por um voto se perde», é a democracia.
Que em democracia a opinião do coletivo é a que vale, em sufrágio, e não a opinião de um qualquer iluminado, vindo ele dos Olimpos ou das trevas!!!
O definhar dos partidos senhor Agostinho tem a ver com a HIPOCRISIA, O MENTIR NAS DECISÕES, O PROMETEREM UMA COISA E FAZEREM O CONTRÁRIO, A PODRIDÃO, A CORRUPÇÃO, AS MAGISTRATURAS DE INTERESSES PESSOAIS.
Isso sim DEFINHA os partidos e pior MINA, DESCREDIBILIZA O SISTEMA DEMOCRÁTICO.
De uma vez por todas veja se percebe a democracia representativa tem os dias contados.
SÓ UMA SOLUÇÃO: A DEMOCRACIA PARTICIPATIVA!!!
Mas, essa vai custar muitos lugares, daqueles que se colam para nunca mais se largarem.
Aliás, o senhor Agostinho, como professor de ciência política na universidade de um Relvas, devia sabê-lo e mais, devia ensiná-lo aos seus alunos.....para isso lhe pagam.....