Assunção Esteves tem o segundo maior cargo político em Portugal.
Ganha quase 10.000EUR por mês, teve um acidente que resultou num atropelamento com um carro do estado e está cansada.
Foi Juíza Conselheira do Tribunal Constitucional durante 10 anos e por isso recebe mais de 7.000EUR de reforma.
Algo que uma pessoa que trabalha a vida toda não consegue atingir.
Para comandar a Assembleia da nação, segundo as contas do SOL, a Presidente da Assembleia ganha 7.255EUR de reforma mais 2.133EUR de ajudas de custo, o que num mês é quase o dobro do ordenado mínimo nacional de um cidadão num ano inteiro!
Segundo também o SOL a Presidente da AR tinha a opção de abdicar da reforma e ficar a ganhar 5.219,15EUR mais as ajudas de custo de 2.135EUR mas escolheu o caminho do dinheiro fácil.
Podemos então concluir que um cidadão está a receber menos de metade do que recebe um político cuja função é representar o cidadão. Não deixa de ser irónico, certo?
Ainda voltando à questão financeira desta nossa Presidente, em Outubro a Visão publicou um artigo onde dizia que “Assunção Esteves quer promover tertúlias em cafés para aproximar Parlamento da vida real“. Ora, a tertúlia é paga com o Subsídio de Natal que tiraram aos Portugueses ou com a reforma mensal que ultrapassa um ano de ordenado mínimo de um Português? Ou será que abdicar de um salário da Assembleia da República mais baixo em comparação com uma reforma mais alta é sinal de uma vida real?
Para terminar o ano em beleza, no final do ano transato fez uma declaração à RR que,citada pelo Correio da Manhã, afirma “Estávamos a precisar de descansar um pouco”.
Neste contexto e analisando o historial aqui descrito, solicitamos à Presidente da AR que se está cansada – e tendo em conta que se reformou passado apenas 10 anos de serviço – que abdique do seu cargo, já que a sua forma de cumprir o dever se resume à ganância e a tentar aproximar realidades que os próprios corpos políticos quiserem diferenciar.
Existem certamente movimentos cívicos que com bem menos podiam fazer bem mais.
A corrupção, demagogia e falta de profissionalismo chegam aos mais altos poderes políticos do nosso Portugal.
Esta «dama» bem que podia ir para a «mobilidade especial». Poupavam-se milhões!!!