O Xico do Porto mas deputado eleito, pela Guarda, percebe tanto de desenvolvimento e economia como eu percebo de lagares de azeite.
Só que a presunção dele é a mesma da de um gorduroso que não usa óculos mas umas talas!!!
Vai daí, numa entrevista ao jornal «i» o senhor que «levou» nas fuças em Felgueiras e, por tal motivo ficou com graves problemas de personalidade, desconhece o que é o capitalismo.
Desconhece as leis capitalistas, os ciclos económicos e...pior, muito pior para alguém que se diz «xuxalista», não sabe, desconhece e nunca leu nada sobre a austeridade.
Não sabe que a austeridade é a expressão do capitalismo de desastre por toda a Europa.
A crise é sempre uma oportunidade, já dizia Milton Friedman.
Uma oportunidade para aprofundar a captura do Estado e colocá-lo ainda mais ao serviço da acumulação por expropriação de bens comuns.
Os factos são mesmo muito importantes, mas sem os valores a esquerda está perdida, como bem argumenta George Monbiot.
Mas também Hillary Putnam, um dos mais importantes filósofos da ciência, há já algum tempo que alertou para o colapso da dicotomia factos/valores.
Isto está tudo entrelaçado na realidade...
Ele não sabe, nem sonha......
Nem que soubesse não percebia.
Quem responde à pergunta:
«Teremos de nos conformar a ganhar o mesmo que os chineses daqui a 20 anos? Se nada fizermos em sentido contrário corremos seriamente esse risco: a destruição do nosso modelo social por via de uma liberalização absoluta da economia mundial, que leva a que as nossas empresas deixem de ter capacidade de concorrer. É impossível concorrer com empresas que fabricam a preços muito mais baixos, com modelos onde não há direitos sociais, preocupações ambientais ou direitos políticos.
E há solução para esse nó cego?
Não há solução simples. Mas a Europa tem áreas onde pode ter intervenção: ao nível da organização internacional do trabalho, onde podemos exigir que haja, progressivamente, mais respeito pelos valores do trabalho em várias partes do mundo; ao nível da organização mundial do comércio, onde temos uma voz única que é a UE; e ao nível das várias instâncias internacionais. E temos de criar aliados noutras zonas do mundo: a América Latina é um aliado potencial, com Obama, os Estados Unidos também podem ser aliados, e há países que vão emergindo e onde se podem encontrar aliados porque têm opiniões públicas mais fortes e mais exigentes.
Ou seja, o senhor não sabe que há solução.
E há solução para esse nó cego?
Não há solução simples. Mas a Europa tem áreas onde pode ter intervenção: ao nível da organização internacional do trabalho, onde podemos exigir que haja, progressivamente, mais respeito pelos valores do trabalho em várias partes do mundo; ao nível da organização mundial do comércio, onde temos uma voz única que é a UE; e ao nível das várias instâncias internacionais. E temos de criar aliados noutras zonas do mundo: a América Latina é um aliado potencial, com Obama, os Estados Unidos também podem ser aliados, e há países que vão emergindo e onde se podem encontrar aliados porque têm opiniões públicas mais fortes e mais exigentes.
Ou seja, o senhor não sabe que há solução.
A solução «dele» é uma leitura apressada e enviesada das teorias económicas de um capitalismo serôdio, podre e sem raízes. Apenas com galhos para poisos de corujas mórbidas.
Agora percebem a razão pela qual o Xico nada quis saber do desemprego no distrito que o elegeu - a Guarda???
Ou seja, para ele, Xico, a grande conquista para a Guarda foi a «Casa China»!!!
Só o maior empregador da região!!!
Percebido!!!
Não há dúvida que já está a pensar nos salários chineses!!!
Agora percebem a razão pela qual o Xico nada quis saber do desemprego no distrito que o elegeu - a Guarda???
Ou seja, para ele, Xico, a grande conquista para a Guarda foi a «Casa China»!!!
Só o maior empregador da região!!!
Percebido!!!
Não há dúvida que já está a pensar nos salários chineses!!!