O Presidente do governo regional da Madeira gastou, em 2008, 500 mil euros em viagens classificadas de "secretas".
O Tribunal de Contas critica o abuso do recurso a esta classificação, que só é justificável quando envolve "medidas especiais de segurança".
Jardim gastou um quarto do Orçamento da Presidência nestas viagens.
A realização destas viagens foi feita por ajuste directo à agência Top Atlântico.
Jardim justificou a situação invocando "a necessidade de ter de se deslocar com frequência quer ao continente quer ao estrangeiro", e que o seu cargo "carece de especiais precauções", e que por isso estas viagens "não se compadecem com a publicidade e divulgação indissociáveis dos procedimentos necessários à realização de despesas públicas".
Apesar de as reuniões em que participou serem apenas de um dia, as viagens secretas de Jardim duraram, em média, uma semana.
Ou seja, um qualquer funcionário público que tenha que se deslocar a uma qualquer reunião para a qual foi convidado, nova terminologia do Ministério da Educação, recebe AJUDAS DE CUSTO e de acordo com seu índice de vencimentos.
Outros pelos vistos podem fazer as viagens que quiserem e prolongarem a estadia que NADA os proibe.
Percebido, pois então!!!