Este 1.º de Maio de 2009, dia do trabalhador, é comemorado num dos momentos mais difíceis da nossa História.
Lembrar é imperioso, neste dia do trabalhador, o flagelo do desemprego, da fome e da miséria que no século XXI avança, escandalosamente, nos países ditos desenvolvidos.
Em Portugal, só no primeiro trimestre de 2009 foram abertos processos de despedimento colectivo em 258 empresas, afectando quase 3500 trabalhadores, quatro vezes mais do que no mesmo período do ano passado, e quase metade da totalidade dos processos abertos em todo o ano de 2008.
Ou seja, caminha-se a passos largos para meio milhão de desempregados.
A dupla crise que nos afecta vai despoletar, uma imensurável revolta social sem precedentes.
Não serão as medidas paliativas deste governo que resolverão o quer que seja, muito menos a crise social.