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Para além da remuneração base, os gestores públicos recebem ainda "despesas de representação", "prémios de gestão" e ainda têm privilégios, atribuídos com o título de "benefícios suplementares", onde se incluem pagamento de telefones, planos complementares de reforma, possibilidade de aquisição de viaturas de serviço a preço muito mais baixo (20% do valor residual ao fim de três anos de uso). As quatro empresas no período referido atribuíram aos seus gestores complementos de reforma num montante global de cerca de 1,5 milhões de euros.
O Tribunal de contas alerta também para o facto da maioria dos gestores públicos não entregarem a declaração de riqueza como é determinado pela lei. Entre 2003 e 2005 apenas 42% dos gestores das 4 empresas referidas a entregaram.
O Tribunal de contas concluiu que as recomendações feitas ao Estado português têm tido um nível de acolhimento abaixo do desejável.
Ora bem, quem paga a crise?
Crise? Quem falou em crise?
Isto é vergonhoso, quando o «aumento» dos funcionários são uns míseros cêntimos, quando as reformas são as pensões da vergonha de uma «solidariedade» social.
Tenham vergonha senhores do (des)governo.
Basta de insultos à inteligência dos Portugueses.