Só um país nojento, miserável necessita de investir milhões e milhões em desportos como o futebol, golfe, automobilismo e ténis para limpar a sua imagem.
De modo algum critico os que se aproveitam do despejar de mais este balde, nem que se esqueçam de quantos já morreram às mãos sanguinárias do homem do balde.
Querem encher a pança à custa do sangue, suor e lágrimas de milhões? Problema deles.
Mas que o façam sem quaisquer complexos e muito menos sem hipocrisias.
Que o tal país nojento utilize a imagem de certos personagens e que estes ainda enriqueçam mais e façam figura de anormais e se prestem a todo o tipo de atitudes, problema deles.
Que certas instituições vão ao beija mão de assassinos, também não me admira.
O que me admira neste mundo cada vez mais dominado pelo vil metal é que há pessoas que não se prestam a vender a alma ao diabo.
O célebre golfista, desporto de elite por natureza, Tiger Woods recusou 700 milhões de euros para fazer meia dúzia de partidas em solo Saudita.
Diz tudo do que é ter coluna vertebral.
Lembrar aos vendidos à porca e sabuja ditadura que o dinheiro é coisa efémera.
Lembro que em tempos idos um grupo de familiares de um régulo falecido não sabendo que fazer a tanto gado e propriedades que possuía foi perguntar ao «branco» que fazer.
O «branco» colonialista olhando para o furo do petróleo que se abria à sua frente convenceu os familiares a venderem-lhe todo o património e ele passava um cheque para o defunto levantar o dinheiro no «outro mundo»!
Os familiares acreditaram na tramoia e colocaram o cheque no bolso do defunto.
Só que houve limites há tramoia.
O «branco» acabou detido pelas autoridades e condenado a devolver todo o dinheiro do saque.
O colonialismo ainda existe, defuntos também.