«E o senhor diz …, reparem bem, milhares, centenas de processos que esta Câmara teve no Tribunal de Contas. Qualquer concurso público, hoje, acima dos setecentos e cinquenta mil euros, tem que ir ao Tribunal de Contas. Pasmem-se que para o Executivo da Câmara da Guarda e para o senhor Presidente ir ao Tribunal de Contas é um processo que a senhora Vereadora e a senhora Vice-Presidente, e o senhor Presidente têm a cabeça no cepo. Têm a cabeça no cepo, porque o processo dos transportes foi ao Tribunal de Contas a pedir um visto de legalidade e um visto financeiro.Eu não quero que as senhoras Vereadoras, se não querem ter, de facto a expressão não é minha, é do senhor Presidente, é melhor não terem a cabeça no cepo, ninguém quer que tenham a cabeça no cepo, muito menos por um processo que é legal, que é normal. Só na cabeça do senhor Presidente é que não é, porque ele só sabe fazer política assim, mentindo e dizendo meias verdades à Guarda. Portanto, senhor Presidente, quero-lhe dizer, quanto ao processo do Tribunal de Contas, tanto nos transportes, como em todos os processos que estão acima de setecentos e cinquenta mil euros, têm que ir ao Tribunal de Contas e o visto de legalidade não obriga ninguém a pôr a cabeça no cepo.Não sei o que é que o senhor queria dizer com isso, mas o senhor lá saberá. Mas como não explica, portanto, a incerteza e a dúvida foi o senhor que as criou e, portanto, não conte com os Vereadores do PSD para fazer parte dessa mentira, desse logro, dessa falácia.» - Carlos Monteiro, Vereador do PSD no executivo camarário da Guarda.
(Acta da reunião do executivo camarário de 13 de Março de 2023, páginas 11 e 12/55)