Já o afirmámos por várias vezes e reafirmamo-lo, que a pior e mais encoberta corrupção existe nas autarquias.
E não falo apenas dos ajustes directos.
Falo da forma encapotada e silenciosa como se perpetram crimes, pois de crimes se tratam, certas mordomias, compadrios e benesses que vão desde a simples certidão até ao mais abissal projecto que passa pelos corredores bafios e banha rançosa para que a «coisa» corra depressa.
Concelhos onde a imprensa não existe, ou se existe são pombos que comem o milho da mão do regedor.
Pombos correio, obviamente!
Concelhos onde o sentido crítico e o civismo nunca tiveram terreno para crescer.
E eis os regedores com a pesporrência que os caracteriza associada à estupidez, arrogância e soberba a fazerem os vários mandatos com a paz do «senhor regedor» e as hossanas dos anjinhos papudos.
Uns dinossáurios que se perpetuam nos cortelhos.
Aqui ou ali mais à frente.
Sabendo que o homem do balde continuará a servir-lhes a vianda.
A paz podre reina no povoado!