FUNDAÇÕES, SA....UM VERDADEIRO QUEIJO SUIÇO
A notícia não é nova mas é alarmante.
Mais um ano que fundos não se sabem para quê vão para fundações duvidosas.
Mas num clima de austeridade, temos Fundações possivelmente de “amigos” a serem alimentadas pelos portugueses contribuintes.....
Porquẽ?
NINGUÉM INVESTIGA!!!!!
ONDE ANDA A JUSTIÇA????
Eis numa lista em PDF do DN, alguns exemplos do que falamos:
- Fundação LMBCE ‐ Lisboa Mais Bela Cidade da Europa, apoiada pelo Ministério da Segurança Social, da Família e da Criança
- Fundação Merck Sharp e Dhome, apoiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
- Fundação Pedrito de Portugal, apoiada pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
- Fundação Schering Lusitana, apoiada pelo Ministério da Saúde
- Fundação Grande Oriente Lusitano, apoiada pelo Ministério da Segurança Social, da Família e da Criança
Há perguntas que devem ser feitas, mas que ninguém RESPONDE:
Se em 2011 estas fundações todas recebiam um valor estimado de 81 mil milhões de euros, quanto paga o estado para estas e outras empresas?
Uma outra questão é: quantas vezes cabe dentro desta estimativa o total ROUBADO com os subsídios?
Seria interessante tentar obter os montantes que o estado actualmente gasta com isto.
Mas parece impossível.
SEGREDO E MISTÉRIOS!!!!
A investigação ao estado da nação resultou num livro publicado em 2012 com o título “O estado a que o estado chegou” que chegou ao 2º lugar do top de vendas da sua categoria.
Estamos na segunda metade de 2012.
E de contas????
Onde será gasto o nosso dinheiro?
Será algo contextualizado ou continuaremos a apoiar instituições maçónicas e tauromáquicas?
Recordar que Oliveira Martins, do Tribunal de Contas, dizia que dos 13 740 organismos públicos que existem, quase noventa por cento escapam à fiscalização e controlo do Tribunal de Contas. Que o Estado tem vindo a engordar nas últimas três décadas e já consome quase 48 por cento de toda a riqueza que é produzida anualmente em Portugal.
ALARMANTE!!!!1
E, AINDA MAIS alarmante SABENDO-SE QUE foi precisamente na década em que Cavaco Silva foi primeiro-ministro que e mais cresceu: as despesas públicas consumiam 38,80 por cento do Produto Interno Bruto em 1985 e quando António Guterres tomou posse, em 1995, o peso das despesas do Estado já chegavam aos 43,4 por cento de toda a riqueza nacional. A despesa pública aumenta a uma velocidade de 152 mil euros pro minuto.
Mas, há mais e...muito mais.....
Desde que rebentou a crise em 2008, já foram criadas 88 fundações em Portugal,
num total de 639.
O aumento do número de fundações
torna ainda mais complicada a fiscalização destes organismos, cujos dinheiros
públicos que recebem já são difíceis de controlar por não serem visíveis no
Orçamento do Estado. Isto porque a distribuição deste bolo fica a cargo de
organismos públicos que - com grande autonomia - definem a quem dar o
quê.
SÓ IDONEIDADE!!!!!!
Mesmo em plena crise, o Estado mantém as contribuições para estas entidades. Ainda a 5 de Agosto de 2010, um despacho do Ministério dos Negócios Estrangeiros registava 850 mil euros que o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) enviou para fundações. Esta soma foi para apenas sete projectos de seis fundações, sendo a maior parte aplicados em países de língua oficial portuguesa (CPLP).
Cerca de 220 mil euros para a Fundação das Universidades Portuguesas, 160 mil para a Fundação Aga Khan ou 150 mil para a Fundação Mário Soares são exemplos dos valores transferidos daquele instituto público para fundações nos primeiros seis meses de 2010. Estas quantias são comuns e há semestres em que atingem valores superiores. De Janeiro a Junho de 2009, só com dois projectos (um de apoio ao Instituto de Ciências da Saúde e outro à criação de um centro de investigação em saúde em Angola), a Fundação Calouste Gulbenkian arrecadou 629 696 euros.
No entanto, não são organismos como este que preocupam o especialista João Cantiga Esteves, que critica a política de criação de fundações nos últimos anos. O investigador do ISEG mostra-se perplexo com as entidades que intitula de "Fundações, SA", ou seja, aquelas que não tinham à priori qualquer tipo de património.
Cantiga Esteves diz recear que "as razões para a criação de fundações não sejam as mais genuínas ou idóneas, porque muitas das vezes o que está em causa é fugir às regras normais, das boas práticas públicas, nomeadamente na contratação, na adjudicação de serviços, etc." Apesar de não querer personalizar, Cantiga Esteves aponta como maus exemplos a "Fundação para a Prevenção Rodoviária, há uns anos, ou outras, mais recentes, como a das Comunicações Móveis, já para não falar das criadas por figuras emblemáticas da área desportiva".
A Fundação para as Comunicações Móveis gerou polémica ao ponto de a oposição forçar uma comissão de inquérito parlamentar. Mais recentemente, a Fundação Cidade de Guimarães - que prepara a capital europeia da cultura - foi notícia devido aos salários milionários dos administradores
Mesmo em plena crise, o Estado mantém as contribuições para estas entidades. Ainda a 5 de Agosto de 2010, um despacho do Ministério dos Negócios Estrangeiros registava 850 mil euros que o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) enviou para fundações. Esta soma foi para apenas sete projectos de seis fundações, sendo a maior parte aplicados em países de língua oficial portuguesa (CPLP).
Cerca de 220 mil euros para a Fundação das Universidades Portuguesas, 160 mil para a Fundação Aga Khan ou 150 mil para a Fundação Mário Soares são exemplos dos valores transferidos daquele instituto público para fundações nos primeiros seis meses de 2010. Estas quantias são comuns e há semestres em que atingem valores superiores. De Janeiro a Junho de 2009, só com dois projectos (um de apoio ao Instituto de Ciências da Saúde e outro à criação de um centro de investigação em saúde em Angola), a Fundação Calouste Gulbenkian arrecadou 629 696 euros.
No entanto, não são organismos como este que preocupam o especialista João Cantiga Esteves, que critica a política de criação de fundações nos últimos anos. O investigador do ISEG mostra-se perplexo com as entidades que intitula de "Fundações, SA", ou seja, aquelas que não tinham à priori qualquer tipo de património.
Cantiga Esteves diz recear que "as razões para a criação de fundações não sejam as mais genuínas ou idóneas, porque muitas das vezes o que está em causa é fugir às regras normais, das boas práticas públicas, nomeadamente na contratação, na adjudicação de serviços, etc." Apesar de não querer personalizar, Cantiga Esteves aponta como maus exemplos a "Fundação para a Prevenção Rodoviária, há uns anos, ou outras, mais recentes, como a das Comunicações Móveis, já para não falar das criadas por figuras emblemáticas da área desportiva".
A Fundação para as Comunicações Móveis gerou polémica ao ponto de a oposição forçar uma comissão de inquérito parlamentar. Mais recentemente, a Fundação Cidade de Guimarães - que prepara a capital europeia da cultura - foi notícia devido aos salários milionários dos administradores
TUDO GENTE DE ELEVADA IDONEIDADE....
SÓ LAVAGEM DE DINHEIRO......AQUI, COMO NOUTRAS......