O alerta que repetiu nos últimos dias é um sério aviso à espiral recessiva que diz deixar a Europa à beira do caos.
Joseph Stiglitz traça um cenário deveras pessimista sobre o futuro europeu, depois de uma série de apelos recentes a um pensamento menos conformista com a austeridade na gestão da crise.
“A austeridade como solução é simplesmente [uma política] errada” para a Europa superar a crise, afirmou Stiglitz.
O que Stiglitz propõe é exactamente o contrário dos repetidos apelos à redução orçamental na eurolândia: o aumento da despesa pública, com investimento público como motor de um efeito de multiplicação orçamental.
Se, pelo contrário, os líderes da zona euro insistirem na fórmula da austeridade, é previsível uma grave recessão, sustenta. Ainda há dias defendia que, mesmo se o reforço das regras orçamentais e a austeridade possam prevenir a próxima crise, estas medidas “não são a solução para a crise actual”.
Para isso, defende, é preciso crescimento, mais assistência aos países debilitados do euro e um banco central que não ponha os interesses dos bancos à frente dos interesses dos países.
Perceberam seus acéfalos???
Mas, como pode algum zombie, defensor do pensamento de um Friedman, apoiante incondicional de Pinochet, perceber estas posições???
Como????
NADA!!!
Mas,Stiglitz diz mais, enquanto a zona euro for uma união monetária sem uma administração unificada em termos económicos e políticos, há o risco de um país ser forçado a sair do euro ou de a própria moeda única entrar em colapso.
ENTENDIDO????
IGNORANTES!!!
Para evitar este caminho, acrescenta Stiglitz não basta o acordo para um novo tratado intergovernamental de reforço da disciplina orçamental, como aquele a que chegaram os líderes europeus em Dezembro. "Mesmo se estas medidas prevenirem a próxima crise, não são a solução para a crise actual", defende o economista, dizendo que é apenas uma questão de tempo até os mercados perceberem isso.
Stiglitz defende uma maior integração económica - "e não apenas um reforço das regras orçamentais", que teria de passar, nomeadamente, pela criação de eurobonds (emissão conjunta de dívida europeia) e pela reestruturação da dívida de um ou mais países europeus. Além disso, o economista diz que o Banco Central Europeu (BCE) tem de passar "a pôr os interesses dos países europeus à frente dos interesses dos bancos", abandonando a sua relutância quanto à compra e à reestruturação da dívida pública.
Quanto aos países em dificuldades", Stiglitz defende que é preciso "mais assistência, bem além dos actuais programas" de ajuda. Para o prémio Nobel, a insistência na via da austeridade arrisca-se a ser uma aposta falhada. Sem crescimento, os níveis de dívida de alguns países não serão sustentáveis e "é mesmo possível que a austeridade possa levar a um aumento do rácio da dívida pública", alerta, referindo-se ao impacto na economia dos cortes na despesa e dos aumentos de impostos.A agravar o cenário, as próprias reformas estruturais, que são consideradas essenciais em vários países, como Portugal, podem vir a piorar a situação no curto prazo, avisa Stiglitz, dando como exemplo o facto de a redução de salários (para aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho) poder provocar quebra do consumo e, consequentemente do emprego.
Será que é assim tão difícil perceber que bater com a cabeça na parede não resolve o problema....ainda o agrava mais??
Mas Stiglitz vai mais além e diz ser urgente repensar a arquitectura financeira global – e isso exige regulação e transparência. Há duas razões essenciais que o justificam: por um lado, porque o mundo moderno só viveu um período de estabilidade financeira (no pós-crise de 1929); por outro, porque só com transparência porá fim à turbulência nos mercados financeiros.
Ainda sobre a Europa, o economista tem um olhar profundamente pessimista – acredita ser quase inevitável o desaparecimento do euro.
Para Stiglitz 2011 foi "o ano do pessimismo racional”: “É provável que os problemas económicos e políticos que se manifestaram nos Estados Unidos e na Europa em 2011 – e que foram terrivelmente mal geridos até agora – só piorem em 2012”.
Será o ano de todos os perigos, como resumia num outro texto. As hesitações sobre o futuro da Grécia e a escolha da austeridade pelos principais países da moeda única, considera, “custaram caro à Europa no último ano”. E continua: “A Itália foi tocada pelo contágio. Em Espanha, o desemprego que já se encontrava nos 20% no início da recessão, continuou a aumentar. O impensável – o fim do euro – começou a tornar-se uma possibilidade real”.
Felizmente ainda há pessoas lúcidas e inteligentes que percebem que a austeridade de uns tecnocratas liberais, acéfalos dirigentes a todos os níveis da Europa vai levar-nos a TODOS a um fosso sem saída.
“A austeridade como solução é simplesmente [uma política] errada” para a Europa superar a crise, afirmou Stiglitz.
O que Stiglitz propõe é exactamente o contrário dos repetidos apelos à redução orçamental na eurolândia: o aumento da despesa pública, com investimento público como motor de um efeito de multiplicação orçamental.
Se, pelo contrário, os líderes da zona euro insistirem na fórmula da austeridade, é previsível uma grave recessão, sustenta. Ainda há dias defendia que, mesmo se o reforço das regras orçamentais e a austeridade possam prevenir a próxima crise, estas medidas “não são a solução para a crise actual”.
Para isso, defende, é preciso crescimento, mais assistência aos países debilitados do euro e um banco central que não ponha os interesses dos bancos à frente dos interesses dos países.
Perceberam seus acéfalos???
Mas, como pode algum zombie, defensor do pensamento de um Friedman, apoiante incondicional de Pinochet, perceber estas posições???
Como????
NADA!!!
Mas,Stiglitz diz mais, enquanto a zona euro for uma união monetária sem uma administração unificada em termos económicos e políticos, há o risco de um país ser forçado a sair do euro ou de a própria moeda única entrar em colapso.
ENTENDIDO????
IGNORANTES!!!
Para evitar este caminho, acrescenta Stiglitz não basta o acordo para um novo tratado intergovernamental de reforço da disciplina orçamental, como aquele a que chegaram os líderes europeus em Dezembro. "Mesmo se estas medidas prevenirem a próxima crise, não são a solução para a crise actual", defende o economista, dizendo que é apenas uma questão de tempo até os mercados perceberem isso.
Stiglitz defende uma maior integração económica - "e não apenas um reforço das regras orçamentais", que teria de passar, nomeadamente, pela criação de eurobonds (emissão conjunta de dívida europeia) e pela reestruturação da dívida de um ou mais países europeus. Além disso, o economista diz que o Banco Central Europeu (BCE) tem de passar "a pôr os interesses dos países europeus à frente dos interesses dos bancos", abandonando a sua relutância quanto à compra e à reestruturação da dívida pública.
Quanto aos países em dificuldades", Stiglitz defende que é preciso "mais assistência, bem além dos actuais programas" de ajuda. Para o prémio Nobel, a insistência na via da austeridade arrisca-se a ser uma aposta falhada. Sem crescimento, os níveis de dívida de alguns países não serão sustentáveis e "é mesmo possível que a austeridade possa levar a um aumento do rácio da dívida pública", alerta, referindo-se ao impacto na economia dos cortes na despesa e dos aumentos de impostos.A agravar o cenário, as próprias reformas estruturais, que são consideradas essenciais em vários países, como Portugal, podem vir a piorar a situação no curto prazo, avisa Stiglitz, dando como exemplo o facto de a redução de salários (para aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho) poder provocar quebra do consumo e, consequentemente do emprego.
Será que é assim tão difícil perceber que bater com a cabeça na parede não resolve o problema....ainda o agrava mais??
Mas Stiglitz vai mais além e diz ser urgente repensar a arquitectura financeira global – e isso exige regulação e transparência. Há duas razões essenciais que o justificam: por um lado, porque o mundo moderno só viveu um período de estabilidade financeira (no pós-crise de 1929); por outro, porque só com transparência porá fim à turbulência nos mercados financeiros.
Ainda sobre a Europa, o economista tem um olhar profundamente pessimista – acredita ser quase inevitável o desaparecimento do euro.
Para Stiglitz 2011 foi "o ano do pessimismo racional”: “É provável que os problemas económicos e políticos que se manifestaram nos Estados Unidos e na Europa em 2011 – e que foram terrivelmente mal geridos até agora – só piorem em 2012”.
Será o ano de todos os perigos, como resumia num outro texto. As hesitações sobre o futuro da Grécia e a escolha da austeridade pelos principais países da moeda única, considera, “custaram caro à Europa no último ano”. E continua: “A Itália foi tocada pelo contágio. Em Espanha, o desemprego que já se encontrava nos 20% no início da recessão, continuou a aumentar. O impensável – o fim do euro – começou a tornar-se uma possibilidade real”.
Felizmente ainda há pessoas lúcidas e inteligentes que percebem que a austeridade de uns tecnocratas liberais, acéfalos dirigentes a todos os níveis da Europa vai levar-nos a TODOS a um fosso sem saída.
Que só com investimento haverá crescimento e progresso.
Que não são as leis do trabalho que possibilitam o servilismo que vão resolver o que quer que seja.
Aprendam seus acéfalos!!!
Que não são as leis do trabalho que possibilitam o servilismo que vão resolver o que quer que seja.
Aprendam seus acéfalos!!!