A propósito do assistencialismo social tão em voga neste governo do Coelho e, tão espalhado pelo ministro lambreta, nas instituições da caridade deste nosso País, lembrei-me deste texto:
«A Cantina escolar
- Gostei tanto de ir à escola, minha mãe! A senhora professora estava muito contente, porque inaugurou uma cantina, onde os meninos pobres podem almoçar de graça. Se visse, Mãezinha! As mesas muito asseadas, os pratos branquinhos, jarras floridas e tudo tão alegre!
A sopa cheirava que era um regalo, e todos nós estávamos satisfeitos, ao ver os pobrezinhos matar a fome.
O filho do carpinteiro, a quem às vezes dava da minha merenda, de vez em quando ria-se para nós, como que a dizer:
- Está óptima a sopinha!
Perguntei à senhora professora, quem tinha feito tanto bem à nossa escola e ela respondeu-me:
- Fopi o Estado Novo, que gosta muito das crianças e para elas tem mandado fazer escolas e cantinas, creches e parques. Mas as famílias que possam também devem ajudar. Não te esqueças de o dizer à tua mãe».
Esta a cartilha que mandavam ler às crianças.
O Estado Novo, as famílias que podem devem ajudar...os pobrezinhos!!!
Esta é a mesma lengalenga de um governo do Coelho...os pobres, que já somos todos, que devem ser ajudados pela caridade!!!
Só faltam mesmo os restos...e a comunicação social de sarjeta a registar o acontecimento.
A caridade bacoca e parola.
Os pulhas não sabem nem sonham que as pessoas têm DIREITOS!!!!
Direito dignos de seres humanos e não a caridade!!!