Marinho Pinto, João Palma, António Filipe e Fernanda Câncio exigem explicações. O Bastonário da Ordem dos Advogados é quem coloca as coisas de forma mais clara. Enquanto não houver consequências podemos pensar “se não foram outros agentes da PSP que lançaram cocktails molotov para as repartições de finanças".
No JN de hoje, “João Palma desafia IGAI a investigar PSP”, António Filipe exige “uma comissão parlamentar de inquérito” e Marinho Pinto defende que “os comandantes policiais ou membros do Governo que permitiram essas práticas (…) devem ser exemplarmente punidos”. No DN, até a Fernanda Câncio dá uma no cravo: “a polícia tem, num Estado de direito, o monopólio do uso da força. Mas, como todos nós, usando a lei – e, de preferência, a cabeça.”
Vale a pena ler toda a notícia no JN de hoje:
A suspeita de que a PSP usou “agentes provocadores” na manifestação de dia 24 em Lisboa exige a investigação imediata da Inspecção-Geral da Administração Interna IGAI defende o líder sindical do MP. O bastonário dos advogados exige um inquérito parlamentar.
“É uma boa oportunidade para a IGAI fazer uma prova de vida” afirma João Palma presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público MP após o JN publicar ontem fotografias (inicialmente divulgadas no blogue 5dias) com dois agentes da PSP à civil a lutar contra o Corpo de Intervenção desta polícia e depois em detenções de manifestantes junto à Assembleia da República no dia da greve geral.
O dirigente sindical observa que “o Governo anterior apostou no esvaziamento da IGAI” e desde que esta é liderada pelo juiz Varges Gomes “nunca se lhe viu uma iniciativa que justifique a sua existência”. Daí que a desafie aprovar que está viva. “Este caso justifica a sua existência. A comprovarem-se os agentes provocadores é grave” diz João Palma que foi inspector da IGAI até há três anos.
“Se isto acontecesse no tempo de Rodrigues Maximiano a inspecção-geral já estava no terreno” diz o deputado António Filipe sobre o primeiro líder da IGAI (sucedido por Clemente Lima e Varges Gomes). O comunista também quer uma investigação da IGAI mas discorda da proposta de uma comissão parlamentar de inquérito.
Já o bastonário dos advogados Marinho e Pinto diz que actuação da PSP “vergonhosa e indigna” merece inquérito parlamentar. “Devem ser exemplarmente punidos os comandantes policiais ou membros do Governo que permitiram essas práticas.”
Marinho e Pinto observa que “o objectivo dos agentes provocadores é desacreditar a contestação social à política do Governo”.
“Pelo que me apercebi, tiveram atitudes mais radicais, para levar as pessoas a segui-los” afirma acrescentando: “Ficámos com dúvidas sobre se não foram outros agentes da PSP que lançaram cocktails molotov para as repartições de finanças.”
Para o bastonário também “a PGR deveria abrir imediatamente um inquérito”. Quanto à IGAI as fontes do MAI ouvidas pelo JN afirmaram desconhecer as suas intenções.
QUEM TEM MEDO????
DE QUEM????
SERÁ O MOMENTO IDEAL PARA ALGUNS «INTELIGENTES» SE MOSTRAREM E ABRIREM A BOCA, CLOACA, POR FORMA A QUE O PAÍS PERCEBA, FINALMENTE, QUEM OCUPA E A RAZÃO DE «OCUPAREM» CERTOS LUGARES!!!
JUSTIFIQUEM OS ORDENADOS QUE ROUBAM ESCUMALHA PODRE!!!!