Segundo o relatório "Education at a glance" (Um olhar sobre a educação) de 2008 da OCDE (Organização para a cooperação económica e o desenvolvimento), Portugal continua com baixas qualificações dos seus trabalhadores (57% dos quais só têm o 6º ano) e, simultaneamente, entre 1998 e 2006, a percentagem de licenciados no desemprego passou de 2,8% para 5,4%, quase duplicando.
O relatório da OCDE está disponível no site da OCDE em inglês e em francês.
O relatório da OCDE está disponível no site da OCDE em inglês e em francês.
Os múltiplos indicadores apresentados foram elaborados com base em dados de 2006.
Entre 27 países, Portugal é o segundo pior no que se refere às qualificações dos seus trabalhadores.
Entre 27 países, Portugal é o segundo pior no que se refere às qualificações dos seus trabalhadores.
Cerca de 60% dos quais não têm qualquer formação específica.
Nestes 27 países só a Turquia apresenta piores resultados.
Na percentagem de trabalhadores com formação superior, Portugal tem cerca de 13%, igual à Itália e apenas superior à Turquia.
Na percentagem de trabalhadores com formação superior, Portugal tem cerca de 13%, igual à Itália e apenas superior à Turquia.
Simultaneamente, o desemprego entre pessoas com formação superior quase duplicou entre 1998 e 2006, uma tendência que é contrária à dos outros países da OCDE, em que a taxa média de desemprego de licenciados baixou entre 98 e 2006 de 4% para 3,5%.
Em relação ao investimento na educação, Portugal investe em média cerca de 4.200 euros por estudante, o que significa a 22ª posição numa lista de 33 países. Comparando esse gasto por aluno com o PIB, Portugal está acima da média dos países referidos.
Em relação ao investimento na educação, Portugal investe em média cerca de 4.200 euros por estudante, o que significa a 22ª posição numa lista de 33 países. Comparando esse gasto por aluno com o PIB, Portugal está acima da média dos países referidos.
Porém, assinala a OCDE que Portugal foi dos poucos países em que o crescimento na educação não acompanhou o nível de crescimento de outras despesas, como as obras públicas.
Pois é, cá dentro é tudo cor-de-rosa, lá fora, os relatórios são bem negros!!!
Coisas de daltonismo eleitoral, ou será antes da pantera cor-de-rosa???
Logo se verá!!!!