A discussão sobre este tema relançou-se com as mortes ocorridas nos últimos dias, no assalto ao BES e no roubo de uma propriedade rural, em Loures
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, classificou como segredo de Estado um relatório feito em 2006 pela Inspecção-geral da Administração Interna (IGAI) que denunciava a falta de preparação no uso das armas e a existência de comportamentos abusivos por parte das polícias, em situações em que se verificou o recurso à força.
Rui Pereira entendeu que «o conhecimento público do conteúdo (deste relatório) é susceptível de causar risco e dano à integridade do Estado e à sua segurança interna» – tendo determinado que o documento permanecerá como «confidencial» durante, pelo menos, quatro anos.
Rui Pereira entendeu que «o conhecimento público do conteúdo (deste relatório) é susceptível de causar risco e dano à integridade do Estado e à sua segurança interna» – tendo determinado que o documento permanecerá como «confidencial» durante, pelo menos, quatro anos.
Aliás, este ministro de Sócrates ficará na história trágico-marítima da desgovernação portuguesa, com o cognome do «secreto».
Há dias, este mesmo mamífero recusava-se a divulgar pormenores dos contratos de meios aéreos (helicópteros) para combate a incêndios florestais, alegando que por questões de “segurança interna” colocou naqueles documentos uma cláusula de confidencialidade, pois trata-se de “informação cuja divulgação pode prejudicar o interesse público conexo com a segurança interna”.
Duas das quatro empresas que estabeleceram estes contratos de aluguer de meios aéreos com o Governo explicaram, entretanto, que esta é a primeira vez que os documentos incluem a alínea que impede a sua divulgação pública.
Segredo de Estado, segurança interna ou segredo de polichinelo?????
Interesse público conexo para um convexo ministro, pois só podia!!!