A ASAE, as políticas autárquicas e as do governo têm contribuído para o encerramento de muitos locais públicos de convívio.
Falamos das tascas e das mercearias de bairro.
Com a protecção declarada às grandes superfícies, quer sejam restaurantes, casas de pasto, supermercados e outros similares em detrimento do comércio tradicional, das pequenas e médias casas comerciais, vai, cada vez mais, encerrando os pequenos e característicos locais para que acabe o convívio entre as pessoas mas, principalmente vai contribuindo, e de que maneira, para que mais e mais famílias deixem de comprar os bens de primeira necessidade.
Acabam os livros das mercearias onde se apontavam os gastos diários de muitas famílias que eram religiosamente pagos no final do mês quando chegava a «féria».
Soldo que, cada vez mais é pequeno e não estica até às caixas do império da «nova feira», os supermercados!!!
Acabou-se o tão conhecido «fiado», mesmo que o Zé, o tal do «Se queres fiado toma» estivesse altivamente posicionado na prateleira anunciando que ali, naquele estabelecimento tal norma não era cumprida, para bem de todos.
Acabou-se!!!
Agora, decididamente, os reformados, as famílias de parcos recursos com salários pequenos vêm cada vez mais minguado o almoço, sim porque jantar já é coisa que não se «usa», não por questões de dieta mas por falta de manjar.
O «Cantinho do Céu» ainda sobrevive, nem que seja para umas pataniscas de bacalhau e um cálice de aguardente para matar o «bicho»!!!
A morte lenta das vidas, usos e costumes vai sendo feita à custa do dito «desenvolvimento».
Falamos das tascas e das mercearias de bairro.
Com a protecção declarada às grandes superfícies, quer sejam restaurantes, casas de pasto, supermercados e outros similares em detrimento do comércio tradicional, das pequenas e médias casas comerciais, vai, cada vez mais, encerrando os pequenos e característicos locais para que acabe o convívio entre as pessoas mas, principalmente vai contribuindo, e de que maneira, para que mais e mais famílias deixem de comprar os bens de primeira necessidade.
Acabam os livros das mercearias onde se apontavam os gastos diários de muitas famílias que eram religiosamente pagos no final do mês quando chegava a «féria».
Soldo que, cada vez mais é pequeno e não estica até às caixas do império da «nova feira», os supermercados!!!
Acabou-se o tão conhecido «fiado», mesmo que o Zé, o tal do «Se queres fiado toma» estivesse altivamente posicionado na prateleira anunciando que ali, naquele estabelecimento tal norma não era cumprida, para bem de todos.
Acabou-se!!!
Agora, decididamente, os reformados, as famílias de parcos recursos com salários pequenos vêm cada vez mais minguado o almoço, sim porque jantar já é coisa que não se «usa», não por questões de dieta mas por falta de manjar.
O «Cantinho do Céu» ainda sobrevive, nem que seja para umas pataniscas de bacalhau e um cálice de aguardente para matar o «bicho»!!!
A morte lenta das vidas, usos e costumes vai sendo feita à custa do dito «desenvolvimento».
Até quando???