Governo central e local fazem grande alarde da instalação de empresas em qualquer quintal.
Primeiro fazem chegar aos ditos "empresários" rios de dinheiro!Os regedores contratam a banda da terra, mandam tocar o hino e depois de todas as benesses distribuídas, comezainas e a bênção do representante eclesiástico, tudo em grande euforia com o foguetório do costume, descerrada a placa, discursos de circunstância, com fatos a condizer e tomado o banho oferece-se o terreno. Não falta a electricidade mais barata e a água oferecida! Tudo feito à medida!
Uns meses a fingir que se faz alguma coisa e passado pouco tempo decreta-se o encerramento. Trabalhadores sem salários, dívidas e mais dívidas sem a quem as atribuir e mais um empreendimento no rol dos enganos.
Sempre, mas sempre o mesmo!
Os falsários já sabem como fazer o assalto ao pote!
Então, em época de eleições ainda aparecem mais e mais farsantes, amigos do alheio!
Não perder de vista o dinheiro que circula por baixo das mesas!
Pois é, já são 45% da corrupção em Portugal.
É fartar vilanagem!
Cuidado se aparece um bufo a contar tudo, pois se sentiu traído na negociata. Aí a "coisa" é perigosa!
Cuidem-se! Há por aí uns que têm mais olhos que barriga!