sexta-feira, dezembro 12, 2025
Aprender.
E a dúvida, para os que querem investigar, conhecer, saber surge, qual delas percorre um arco maior?
Se ambas giram com a mesma velocidade angular, a roda maior deveria percorrer um caminho mais longo. Contudo, ao rolarem sem deslizar, observamos que as duas percorrem a mesma distância linear.
Este é o conhecido paradoxo da Roda de Aristóteles.
Um exemplo clássico de como as nossas intuições nem sempre acompanham a lógica da física.
Aristóteles convida-nos a refletir sobre movimento e a geometria, temas que despertam até hoje curiosidade entre os que gostam da ciência e de aprofundar o conhecimento.
Somos um ponto tão minúsculo no espaço científico.
Os povos africanos salvaram a Europa muitas vezes.
Depois a invasão de povos do Norte de África, principalmente árabes e berberes (mouros), conquistaram e dominaram grande parte da Península Ibérica a partir de 711 d.C., estabelecendo o período de al-Andalus, que durou quase oito séculos, influenciando profundamente a cultura, arquitetura e ciência da região.
Não esquecendo que introduziram hábitos de saúde e higiene pública, limpeza dos caminhos e o hábito de tomar banho. Coisa que infelizmente regrediu. Hoje fala-se novamente no célebre banho semanal. Porcos!
Lembrar que a Universidade mais antiga do mundo está localizada em Fez, Marrocos e é a Universidade de Al-Qarawiyyin, fundada por Fátima Al Fihri.
Estudai e ensinai a verdade dos factos para se acabar de vez com a tal superioridade que certa canalha proclama.
Exemplo
Aplaudo a ideia!
Este projeto demonstrou como o ‘design’ urbano pode modificar o comportamento rodoviário sem recorrer a sinais adicionais ou auditoria direta; o projeto foi amplamente divulgado como exemplo de segurança baseada em fatores humanos e comunicação visual aplicada ao espaço público.
Edital Assembleia Municipal
Tendo em conta os atrasos habituais, só deve começar lá pelas 10 horas.
Com um pouco de sorte era dia 24, de preferência à noite com a célebre "Consoada", bacalhau com todos, rabanadas, filhoses à moda da Guarda, o bolo-rei, cacau quente há meia-noite, o célebre baile mandado e a imprescindível troca de presentes!
E, como sempre, o contribuinte que pague.
SIC nojo
Já houve programas em que o lugar dos residentes não foi substituído. Ontem, e percebe-se a razão, houve substitutos.
Continuai. O homem do balde enche as pias continuamente.
SIC acabou cá em casa.
A escravidão nunca acabou nem acaba.
Debate António Filipe e Catarina Martins.
No resto um debate sério de ideias sem atropelos e muito menos gritarias.
Era suposto alguém ganhar o debate?
E as vitalícias continuam a somar no bolso de pilantras...
E eu a pensar que estava na lista dos aldrabões e cúmplices da Guerra do Iraque, com as célebres fotos que diz ter visto, mas que nunca mostrou. Nos milhares de mortos da guerra que lhe deviam pesar na consciência.
Detesto e abomino hipócritas.
E houve GREVE GERAL.
quinta-feira, dezembro 11, 2025
Crónica
A saúde, a doença, a ganhuça e a perigo
Mais uma vez, o SNS é notícia pelas piores razões. É notório o desnorte que se vai vivendo à volta de gestores hospitalares, administradores, médicos, enfermeiros e restantes profissionais da área. O caso da grávida que faleceu no hospital Amadora-Sintra e da sua bebé, bem como o anúncio da greve dos tarefeiros às Urgências hospitalares, trouxeram mais sal para as feridas já abertas. No primeiro caso, a ministra Ana Paula Martins agravou até todo o cenário proferindo na Assembleia da República informações erróneas e comprometedoras das suas funções. Dizer que a vítima era natural da Guiné-Bissau, que estava em Portugal apenas em turismo de saúde, e que só começou a ser seguida a partir das 38 semanas de gravidez, não ajudou. Era tudo falso e foi negado por informações posteriores, só servindo para mostrar que o desnorte vai de cima a baixo.
O SNS tem sido, desde a sua criação, um dos pilares centrais da sociedade portuguesa, assegurando equidade, universalidade e solidariedade no acesso à saúde, à luz de um princípio constitucional. Contudo, o modelo em vigor mostra claros sinais de exaustão, com mais e mais custos e decréscimo relativo de desempenho, e com um aumento exponencial dos utentes a necessitar do SNS. Uma sociedade mais envelhecida e pobre. O SNS está em colapso. Nos cuidados de saúde primários, mais de 1,6 milhões de utentes continuam sem médico de família, e atrasam-se as cirurgias. Na saúde materno-infantil, os encerramentos frequentes de serviços de urgência obstétrica são o
retrato trágico de um sistema que colapsa em áreas absolutamente vitais. Não há capacidade formativa no SNS, nomeadamente nas especialidades. Mas a formação inicial também deixa muito a desejar. Ovalor de investimento público nas escolas de Medicina é cerca de 50% do que era há dez anos. Assistentes pro bono, salários de professores miseráveis, monitores pro bono, laboratórios desadequados, etc.
Mas, apesar de tudo, os médicos recém-formados são muito requeridos por parte dos governos estrangeiros. Falta mais de um milhão de profissionais da área da saúde na Europa. Há feiras, duas vezes por ano, no Porto e em Lisboa, onde pontuam os países escandinavos, a Alemanha, França, Inglaterra e Irlanda, para recrutarem os nossos médicos recém-formados. Portanto, a
competitividade não é só cá, com os privados, mas também com esses governos estrangeiros. Ao mesmo tempo, há cada vez mais médicos que trocam a entrada numa especialidade pela simples
prestação de serviços, nivelando genericamente por baixo a capacidade técnica da classe a nível nacional.
No tempo de Correia de Campos havia um regime de 42 horas de dedicação exclusiva e um regime de 35 horas. Correia de Campos alterou o pagamento do trabalho extraordinário. Até aí, os
médicos que estavam no regime das 35 horas tinham o mesmo valor-hora que os das 42 horas de dedicação exclusiva. Com Correia de Campos os das 35 horas começaram a ganhar menos pelas horas extraordinárias e começaram, ao chegarem ao limite das 150 horas, a não quererem mais horas extraordinárias. Foi o tiro de partida para as empresas dos médicos tarefeiros, unipessoais ou não, com um regime fiscal genericamente mais favorável! Só no ano passado, o SNS pagou 212 milhões de euros a estas empresas. Até setembro deste ano, já pagou 175 milhões. Cerca de 66% desta verba foi com médicos contratados para os serviços de urgência. Mais grave ainda, 35% dos médicos contratados como prestadores de serviços não tinham
especialidade, mas foi este grupo que representou a maior fatia da despesa total com os tarefeiros - 75 milhões. Isto é, os menos preparados tecnicamente são cada vez mais a base da despesa deste sistema! E estamos a falar de médicos que trabalham quando e onde querem…
Para agravar tudo isto, a demografia não perdoa. O futuro é cruel e promete muito mais despesa com os idosos. Ora, é sabido que quando a percentagem destes aumenta numa população, o
esforço de cada jovem para sustentar financeiramente essa despesa também aumenta. E já não abordo os problemas das outras classes da Saúde, enfermeiros, por exemplo, nem dos custos galopantes com novos fármacos, ou dos mil e um outros problemas que não temos tempo de abordar. Ser-se ministro da Saúde é hoje particularmente difícil e até perigoso. Mas ser-se doente é ainda mais...
(Crónica Jornal "O Interior" - 10 novembro 2025)
E foi tosquiado!
Pantomineiro.
"O primeiro-ministro disse que quer que o salário mínimo chegue aos 1 500 ou 1 600 euros. Pois foi, mas só não disse quando nem como"!
A curva braquistócrona
Esta experiência mostra que a trajetória mais curta nem sempre é a mais rápida. A natureza da curva braquistócrona foi estudada por cientistas como Johann Bernoulli no século XVII e é um exemplo clássico de otimização da física e da matemática.
O conhecimento científico faz-nos ser tão diferentes e assertivos.








