quarta-feira, outubro 29, 2025

Prisão para Vara? Talvez!

O Varanda, o Armando, ex-ministro de Sócrates, ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos, arguido já condenado nos processos Face Oculta e Operação Marquês vai voltar à prisão decidiu o Tribunal Constitucional.
Vara pretendia um perdão parcial da pena, mas a lei determina que o perdão parcial não é aplicável a condenações por crimes de branqueamento.
Mas....
Após voltar a entrar no sistema prisional poderá haver uma decisão do Tribunal de Execução de Penas no sentido ou de conceder liberdade condicional, ou alterar os pressupostos da prisão, permitindo, por exemplo, a prisão domiciliária ou outros modelos de cumprimento de pena.
Perceberam? Pois...
A decisão do Tribunal Constitucional obriga ainda Armando Vara a pagar custas judiciais no valor de 1 530 euros.



Só hipocrisias

Sinceramente tenho sérias dúvidas sobre as intenções de certos comentadores que nos entram, sem autorização, pela casa dentro.
No domingo, um comentador que aparece com frequência num canal de lixo e escreve asneiras num pasquim, apareceu a dizer que está contra a posição do governo espanhol que quer o fim da mudança da hora.
Tem todo o direito de discordar da posição espanhola.
Mas o que verdadeiramente me surpreende é a razão pela qual o senhor é contra a posição do governo espanhol.
Diz o traste que a Espanha devia ser o último país a fazer tal petição dado que, a Espanha no tempo do ditador Franco alterou a hora para o fuso horário de Berlim, do fascista Hitler.
Que argumento mais cretino.
Isso significa que em Portugal nunca poderíamos estar contra a criação de campos de concentração, de assassinatos políticos, de perseguições e torturas a prisioneiros políticos, pois tudo isso e muito mais foi praticado pelo ditador Salazar.
Que nojo de argumentação!
Quem não te perceba que estude.



Escusas de ser tão hipócrita.

A todos os funcionários públicos os meus parabéns.

Sim, o governo do Montenegro, AD+CDS, vai dar-vos um aumento de 10 cêntimos no subsídio de refeição.
Que grande aumento, BRUTALIDADE!
Já pensaram o que vão comprar com os tais 10 cêntimos?
Ridículo.
A tia Carlota, do Lobo Antunes, um dia atirou 10 tostões ao «seu pobre» e preocupada com a saúde do seu "animal doméstico" logo o avisou:
- Agora veja lá, não gaste tudo em vinho.
O atrevido respondeu logo:
- Não, minha senhora, vou comprar um Alfa-Romeu!
Saberá o governo AD+CDS que se trata de uma humilhação? Logo assédio moral.



O que está a acontecer no Rio de Janeiro é mais uma barbárie.

A brutal megaoperação policial foi conduzida pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 28 de outubro, nas comunidades da Penha e do Complexo do Alemão levou a 132 mortes.
A polícia implicada nesta mortandade pertence ao governo do Estado do Rio de Janeiro, um eleito do partido do Bolsonaro.
O governo federal recusou-se a participar nesta carnificina.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos também se declarou “horrorizado” com a operação, que evidencia uma política de segurança baseada na lógica do confronto, e não na inteligência, na vida e na cidadania.
Aquilo que se viu no Rio de Janeiro não é apenas mais uma tragédia: é um ataque à soberania nacional e à democracia. Ao transformar a segurança pública num palco de guerra e laboratório de narrativas importadas, o Estado do Rio reforça uma política que historicamente criminaliza os pobres, os negros e os moradores das periferias, em vez de enfrentar as raízes do crime e da desigualdade.
Os problemas das pessoas não se combatem com fuzis, mas com os instrumentos da resistência democrática: educação, diálogo e consciência crítica. Nada está acima do valor da vida digna. A defesa da soberania nacional exige respeito aos direitos humanos e o combate permanente à desinformação.
Lá, como em qualquer parte do globo, desde que os assassinos o aceitem, o que não é fácil.
Quem está a apoiar tais assassinos?



A melhor do dia....

 


Ministério das Corporações

Ouçam o que o governo da AD quer fazer à Lei Laboral.
Nada diferente do antigo Ministério das Corporações.



Quem não reconhece as suas origens é uma crápula.

 


Só aldrabices!

Mais uma lei bem-feita e demonstrativa da imensa competência do Governo.
Só aldrabices!



Ponto de vista

Um dos mais importantes documentos que o Governo submete à discussão e aprovação ou não da Assembleia da República é sem sombra de dúvidas o Orçamento de Estado. É nesse documento que se prevê as despesas e as receitas do Estado. Assim, o documento tem uma função económico-financeiro porque define a gestão dos dinheiros públicos de 1 de janeiro a 31 de dezembro do ano seguinte, mas é político na justa medida que determina as vidas dos portugueses. Após a apresentação do documento na Assembleia da República segue-se um longo período de discussão das propostas apresentadas pelo Governo e as correlações de forças partidárias determinarão as alterações que sejam consideradas. Lembrar ainda dois aspetos importantes ligados com o Orçamento de Estado. O primeiro diz respeito ao que se designa por “lei-travão”! Após aprovação do Orçamento existe aquilo que se designa por “lei-travão” que determina que não podem ser apresentadas propostas que alterem as receitas e despesas aprovadas. Depois existe a obrigação por parte do Governo em enviar o Orçamento de Estado à Comissão Europeia por forma a serem analisadas as propostas de orçamento para garantir que a política económica dos Estados-membros da moeda única é coordenada e que todos respeitam as regras de governação económica.

Definido em termos muito gerais a importância do Orçamento de Estado, e os seus trâmites legais, entremeados por consensos moles importa darmos a conhecer o que o atual governo apresentou na Assembleia da República para 2026 em termos de receitas e despesas e perceber as implicações na vida dos portugueses. Desde logo dizer que este Orçamento de Estado para 2026 não é pacífico como certa comunicação social e o Governo pretendem fazer crer. Desde logo há uma vergonhosa mentira escondida aos portugueses. Mente-se quando o Governo e Comissão Europeia dizem que não há aumento da despesa militar à custa do Estado Social. Vergonhosa mentira. E como os números são como o algodão, não enganam, a despesa militar de 2025 para 2026 aumenta 23%, de 3 065 milhões de euros para 3 772 milhões de euros. Uma brutalidade. Mas a brutalidade ainda é maior se adicionarmos mais 1 200 milhões de euros de investimento militar, que o Governo inscreveu na rubrica “Despesas excecionais” das Finanças para passar despercebido, e então o aumento é já de 62%. A brutalidade é assustadora! Escusam de adornar a mentira. Este aumento só é possível sacrificando, de que maneira, o Estado Social. Aqui chegados importa referir que todos os organismos com responsabilidade acentuam um baixo crescimento económico para 2026, em Portugal, casos da insuspeita OCDE, do Banco de Portugal, do Conselho de Finanças Públicas entre outros, a juntar a uma crescente inflação, e o desviar meios para o armamento e a defesa, reduzindo-se drasticamente o social. É só fazer as contas! Em 2026, as pensões mais baixas até 1070 euros não terão melhoria de poder de compra. E as restantes até o perderão! Já no que às remunerações na Função Pública dizem respeito, o cenário não é melhor. Lembrar que salvo raríssimas exceções, a maioria das profissões perdeu poder de compra desde 2011 até 2025. Escusam de atirar números para o ar, a realidade nega todo e qualquer número de ilusionismo. E a realidade é vergonhosa. Entre 2011 e 2025 a tabela remuneratória única da Administração Pública só foi atualizada em 4 anos. Mas mesmo assim considerar que o aumento acumulado foi de apenas 9,7%, enquanto a inflação subiu, nesse período, 31,4%. Entenderam a perda de poder de compra da Administração pública? Foi só de 17%. Uma barbárie. Tudo na miséria! Mas há mais, muito mais! Falam de reduções no IRS, mais uma falácia. Só haverá reduções para três escalões e de apenas 0,3%. Mas, em contrapartida, o governo vai reduzir a taxa do IRC para as empresas, baseado no engodo do aumento salarial para os trabalhadores do privado. Mais um número de ilusionismo. Quem acredita que tal redução irá aumentar os salários dos trabalhadores e quiçá modernizar as empresas? Deixem de nos chamar acéfalos. É só estudar e perceber o que é o tecido empresarial em Portugal. E ainda se queixam eles da subdependência de uns. Hipócritas! É que a redução do IRC aumenta o lucro das empresas em 300 milhões de euros que é só cerca de 3 vezes superior às reduções do IRS que só permitirá um aumento de 6 euros, em média, a trabalhadores e pensionistas. Já para não falar no corte da dedução específica sobre os rendimentos que, mais uma vez, o governo se recusa a aplicar. E para se ter uma ideia mais precisa da forma como se beneficia uns poucos em prejuízo da maioria, e dos mais pobres, lembrar que de 2025 para 2026 a receita total dos impostos cresce em 2 828 milhões de euros, sendo que a maior fatia resulta do IVA, o imposto mais injusto que se conhece. Face ao exposto, a miséria continuará a crescer em Portugal com falta de políticas de redução das desigualdades, cada vez mais acentuadas, o aumento dos compadrios e corrupções e o desinvestimento público em setores que possibilitassem a melhoria da vida dos portugueses a esvair-se para o despesismo e os bolsos dos do costume. Nem se duvide.

Tenham uma excelente semana.




Curiosamente ou talvez não!

Um novo chumbo ao Orçamento, mesmo sendo um rol de receitas e despesas, com benefícios, muitos, aos mesmos de sempre e amargos, muitos, aos milhões de portugueses, o PS foi igual a si próprio.
Fez o papel de Pedro que negou Jesus três vezes antes do galo cantar, como Jesus tinha previsto. Pedro negou Jesus por medo de ser preso, e cada negação foi feita com mais força, culminando numa negação enfática, com juras e pragas, após ser identificado como seguidor de Jesus pelo seu sotaque.
E a crucificação seguiu como dizem as escrituras!
A História repete-se como disse Marx, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.
E que farsa!
Vai ser muito difícil sobreviver.



Como seria de supor!

Curiosamente, ou talvez não, "Lex" é uma palavra latina que significa lei, um preceito ou norma jurídica escrita que estabelece regras para a sociedade. O termo é fundamental em muitas expressões jurídicas, como "Dura lex, sed lex" ("a lei é dura, mas é a lei"), que se refere à obrigação de cumprir as leis, mesmo quando são severas.
E atribuíram ao processo que envolve Rangel, o digníssimo ex-juiz, ao Vieira, ex-presidente do Sport Lisboa e Benfica, o antigo presidente do Tribunal da Relação de Lisboa Luís Vaz Neves, a ex-mulher de Rangel e aposentada compulsivamente pelo Conselho Superior da Magistratura, Fátima Galopante e o empresário José Veiga, entre outros, o nome de "LEX".
Brilhante!
Muito bem escolhido, parabéns!
"Crimes prescritos"??? Mas alguém duvidava?
Ao fim de CINCO anos há julgamento! Há?
Lembrar que inicialmente eram 17 arguidos, mas o empresário Ruy Moura acabou por falecer em novembro de 2020.
Outra curiosidade de relevo.
A primeiro sessão deste julgamento acontece no Supremo Tribunal de Justiça, mas as seguintes sessões no Tribunal Militar, em Lisboa. Tribunal Militar? Pois...
Será pelo número de arguidos, 16?
Lembrar que segundo a Procuradoria-Geral da República, as vantagens obtidas, nas hipotéticas negociatas podem superar os 1,5 milhões de euros.
Coisa pouca, é claro, para gente desta estirpe!



A AIMA e a incompetência

A AIMA, uma invenção, mais uma, desastrosa de um Costa, que veio substituir o SEF revelou-se pior, muito pior em dois anos que a anterior entidade. E se o SEF já era péssimo, imagine-se a AIMA.
Mais uma palermice de um Costa para arrasar Portugal e fugir para a Comissão Europeia, em circunstâncias que ninguém, ainda hoje, não compreende, mas que se suspeitam.
E Thaís França, especialista em migrações e investigadora do ISCTE, acusa mesmo, dizendo que “A AIMA consegue ser pior do que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)” e “falhou completamente em tudo, menos na perseguição aos imigrantes, que aumentou”!
Vergonhoso senhor, Costa e restante quadrilha.
Só me lembro de Mestre Aquilino Ribeiro, em "Quando os Lobos Uivam".
«A Nação é de todos, a nação tem de ser igual para todos. Se não é igual para todos é que os dirigentes que se chamam estado, tornam-se Quadrilha.»
Boa estadia por Bruxelas, senhor Costa! Já que por cá não deixou saudades nenhumas, só desgraças.