quinta-feira, novembro 13, 2025

Dá-lhes forte Pacheco Pereira!

Ainda não percebeste porque há uma greve geral?
IRRA!



Quem fala verdade?

Quando regedores e governo central decidiram oferecer passes gratuitos a todos os alunos, independentemente das suas condições financeiras, logo se chamou a atenção para a injustiça social da medida.
Igualdade de tratamento entre ricos e pobres, e sabendo nós, os que pensam a vida, que não somos nunca fomos um país rico, que os populismos, o despesismo, narcisistas com o que não lhes pertence e patrocinadores de vida fácil e faustosa a parasitas tudo conjugado daria nas tais "caravelas de velas rasgadas e dos cais encharcados e queimados".
As gerações vindouras irão pagar tudo com sangue, suor e lágrimas.
O governo central diz que as verbas estão todas saldadas até julho!
Já as empresas e as comunidades intermunicipais denunciam atrasos até DOIS anos.
Quem fala verdade?
Esclareçam os contribuintes ou é segredo de chinelão?



Estou devidamente esclarecido.

Não precisas de fazer mais piruetas, nojento.



E ainda há uma elite suja e abjeta a dizer que estamos melhor.

Sois uns eunucos!
Há mais doentes internados "SÓ" porque não têm para onde ir.
Nojo de país. Mas pensões vitalícias não faltam para a elite.
E continuamos a ser o povo da Europa que mais paga do seu bolso para ter acesso a cuidados de saúde, existindo um Serviço Nacional de Saúde, supostamente.
Eunucos!
E o triste cenário vai agudizar-se, nem se duvide.
Quem tiver dinheiro vai para o privado.
Cada vez mais, como no tempo das ditaduras salazarista e marcelista, a saúde é um negócio bem lucrativo.
Cambada de imbecis.



Com pompa e circunstância lá segue a COP em Belém.

Visitas e mais visitas dos figurantes do costume que tudo prometem, mas nada fazem. As alterações climáticas aí estão a contribuir para o fim da vida, de toda a vida no planeta Terra.
Um dia, a Natureza não vai mesmo sobreviver e o fim dar-se-á para todos.
Como sempre, alguns só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.



quarta-feira, novembro 12, 2025

Ponto de vista

Como deve ser do conhecimento geral, e em particular dos guardenses, no dia 2 de novembro de 2025 tomaram posse os órgãos autárquicos eleitos a 12 de outubro. Uns repetem a dose, outros, poucos, entram para as andanças políticas para se projetarem ou almejarem um lugar ao sol. Há de tudo! Segundo a gíria política foram instalados os eleitos. Espera-se e deseja-se que bem instalados. Depois da célebre e apoteótica leitura de uma frase simples, que alguns adulteraram e outros se engasgaram a lê-la, “juro solenemente por minha honra que cumprirei com lealdade as funções que me são confiadas”, assinaram o livrinho e deu-se a instalação. Seguiram-se os discursos de circunstância de punhos de renda do presidente da Assembleia Municipal e depois em apoteose o discurso do reconduzido presidente de câmara. O ato teve a presença das altas individualidades, de todo o estilo e feitio, sempre habituais nestas ocasiões de salamaleques e de ocasião. Lá esteve o poder religioso, como convém em terra onde o beija-mão ao pontífice é sinónimo de reverência, o poder militar, o poder judicial, o poder comercial e empresarial à dimensão da terra, os mandantes e senhores dos ofícios e artes do ensinamento de todo e qualquer grau e muitas outras personalidades a quem o povo, na sua bondosa e mansa servidão continua a tirar o chapéu e a bajular como senhores feudais. Todos, mas mesmo todos, com lugar marcado e bem marcado nos cadeirões do proscénio. Já o povo foi devidamente arrumado na plateia, com entusiastas e fervorosos apoiantes do poder eleito a formarem uma claque deveras bem ensaiada e a bater palmas ao compasso da sessão. A cada nomeação dos eleitos da trupe a algazarra era enorme. Tudo instalado e bem instado! Nem uma qualquer claque organizada de um clube faria melhor. Só faltaram mesmo as tochas! Descrito o cenário, entram em cena os atores.

Em primeiro lugar o presidente da Assembleia Municipal. Recorre à mitologia grega para justificar que tudo de mal que correu na viagem iniciada em 2021 foi culpa dos deuses. Uma viagem marítima serviu na perfeição o objetivo de glorificar o tempo e o modo. E ao que diz encontraram mares calmos e ventos que enfunaram as velas. Contudo, logo veio-me à memória a frase de Platão, “O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê.” Nem a propósito! O vento que não se vê. Mas também houve, nas palavras do orador, ventos agrestes e deuses irritados. Eólo, o deus dos ventos, terá sido devido à sua irritação que não se realizaram obras que proporcionassem melhores condições aos que utilizam o Centro Coordenador de Transportes? Ou das condições em que funciona o Mercado Municipal um desrespeito para todos, vendedores, abastecedores e compradores? Também Poseidon o deus grego do mar, dos terramotos, das tempestades e dos cavalos, se irritou. Terá sido pelo péssimo estado dos transportes públicos? Ou pelo endividamento do município? Nada a estranhar em Poseidon dono de um temperamento instável e violento, considerado um deus vingativo, de comportamento explosivo e humor difícil. Irritado por tanta promessa de residência para estudantes quando cada vez mais reduz o número de alunos no Instituto Politécnico? Hefesto também se irritou. Terá sido pelo desleixo das ruas, praças, do abandono dado ao Parque Urbano do Rio Diz, aos outros parques da cidade e aos acessos às freguesias? Ele que era o deus grego do fogo, dos metais e da metalurgia, conhecido por ser um ferreiro divino e um exímio artesão. E a viagem continuou com velas desfeitas, cais e convés encharcados e incêndios em plenas caravelas. O desleixo e a irresponsabilidade mais que muita. Os deuses irritaram-se pela falta de qualidade de vida dos guardenses. Mas esqueceu-se da cera nos ouvidos. A cera que os marinheiros que acompanhavam Ulisses colocaram nos ouvidos para não serem seduzidos pelo canto das sereias. Mas Ulisses amarrado ao mastro foi o único mortal a ouvi-las. Esqueceu-se propositada ou voluntariamente? Cera foi o que houve mais nestes últimos 4 anos. Nunca se produziu tanta cera. Os viajantes nunca ouviram os clamores, brados e reclamações dos que exigiam mais e melhor navegação. Lembrar que a vida é repleta de contradições e que só o conhecimento é uma questão de ciência, não admite a menor desonestidade ou presunção. Já quanto ao discurso do presidente da Câmara da Guarda foi o continuar de anúncios de toda a ordem e natureza, música celestial para os apaniguados companheiros de estrada, dos apoiantes e comparsas. Um prolongamento do que foi dizendo nas várias sessões da campanha eleitoral. Só o cenário mudou. O futuro o julgará pelas múltiplas promessas, novas e velhas, que muitas delas já se perdem no tempo e no espaço desde 2021. Continuaremos atentos, nós os que civicamente vão a analisar e comentando. Sem amarras nem submissões a quem quer que seja. Queremos e exigimos transparência quando outros covardemente se escondem. Por fim, seria de todo pertinente a atualização face às novas nomenclaturas no âmbito escolar. Por diversas vezes no discurso utilizou a expressão «escolas primárias»! Atualize-se! Já não se designam «escolas primárias» são escolas do primeiro ciclo. Veja se entende. Pode parecer a alguns um pequeno pormenor. Não, não é. Diz muito do ser, estar e fazer. O elitismo que vai a acontecer em certos setores e personagens não dignificam porque a igualdade de direitos e deveres ajudam a sociedade a repensar o valor dos profissionais e por consequência a proficiência dos mesmos. Já não há liceus como não há escolas primárias, entenda. E, por não haver mais nada a tratar, faltando apenas o porco no espeto, tiraram-se muitas fotografias para mais tarde recordar a instalação, muitos beijos, abraços, palmadas nas costas e votos de boa viagem. Haverá irritações dos deuses? O tempo o dirá.

Tenham uma excelente semana.




Erupção

O fotógrafo Bjorn Steinbekk ( @bsteinbekk ) encantou o mundo com o seu vídeo impressionante de uma erupção vulcânica na Islândia, capturada por um ‘drone’ durante a atividade do Fagradalsfjall, em maio de 2021. As imagens mostram a lava incandescente fluindo lentamente pelos campos de basalto, criando formas hipnotizantes e cores intensas que só podem ser plenamente apreciadas do ar.
A perspetiva aérea revela a magnitude da erupção, oferecendo ao espetador uma experiência quase imersiva da força da natureza.



E eles é que são burros?

Quando um burro sobe uma escada íngreme de frente, a gravidade puxa-o com mais força contra o seu corpo, tornando a subida mais difícil. Ao subir de lado, o animal reduz a inclinação efetiva da inclinação, distribui melhor o peso e mantém o equilíbrio com menos esforço.
Esta técnica não é exclusiva para os burros: alpinistas e caminhantes também fazem algo semelhante ao ziguezaguear por trilhas íngremes, um método conhecido como 'questas em ziguezague' (ou 'pendentes em ziguezague'), para economizar energia.



A árvore mais antiga de Portugal!

Esta oliveira tem incríveis 3 350 anos — um verdadeiro monumento vivo da história!
É só pensar que:
Quando ela nasceu, Faraó, Ramsés II e Moisés ainda caminhavam sobre a Terra;
Já tinha mais de 500 anos quando Roma foi fundada.
É mais antiga que algumas pirâmides!
Tinha mais de 1 300 anos quando Jesus Cristo nasceu.
Durante os seus primeiros 200 anos, os alfabetos modernos ainda nem existiam.
E o mais incrível: ela ainda produz azeitonas!
Essas azeitonas já foram colhidas e saboreadas por celtas, ibéricos, lusitanos, romanos, visigodos e árabes ao longo da história portuguesa.
Dizem que as árvores têm histórias…
Agora imaginem o que essa oliveira de 3 350 anos nos poderia contar.
Surpreendente!



Violência!

 


Aprenda-se.

A nova classe dominante: o boom do analfabetismo e da incultura, Jesus Quintero.



Neurónios

Essas células altamente diferenciadas (Neurónios) comunicam-se entre si por meio de conexões chamadas sinapses.
No processo de desenvolvimento e regeneração, os neurónios estendem os seus axones e dendritas à procura de outros neurónios com os quais possam formar essas conexões críticas. Essa procura e estabelecimento de sinapses permitem a formação de redes neurais complexas essenciais para funções cognitivas, motoras e sensoriais.
Durante este processo, um neurónio pode literalmente “procurar” uma ligação adequada, movendo-se para sinais químicos e elétricos emitidos por outras células. Este fenómeno é vital para a aprendizagem e memória, pois a plasticidade sináptica – a capacidade das sinapses de se fortalecerem ou enfraquecerem com o tempo – é a base de como o cérebro adapta e armazena informações. Assim, o estabelecimento de novas conexões sinápticas é importante ao longo da vida, especialmente em resposta a novas experiências e aprendizados.
É só estudar!
Quão mais ricos ficamos.



A digitalização

Aprenda-se com um dos maiores pedagogos da História da Humanidade e, em particular, da aprendizagem como agente transformador dos povos e da sua emancipação cívica e cultural.
Houve, há e sempre haverá utopia.
Basta acreditar no amanhã.



A lenda dos três macacos sábios tem um novo membro na era digital.

Diante de quem não vê, não ouve e não fala, apareceu o quarto macaco: o do telemóvel.
Este novo macaco está tão absorto na tela que não vê ninguém, não fala com ninguém e não ouve ninguém ao seu redor. Representa o paradoxo moderno: tecnologicamente ligado, mas completamente desligado da realidade imediata.
Uma imagem poderosa que convida à reflexão sobre o isolamento social que a tecnologia pode gerar.
Reconheces este quarto macaco?