sábado, agosto 16, 2025
Fogo num Lar de idosos
Não bastavam os fogos florestais, agora um incêndio num lar da "Santa Misericórdia", em Bragança.
Pelo que dizem o fogo terá começado num "colchão anti-escaras", num quarto com três utentes, que acabaram por morrer. Outros três utentes, devido à inalação de fumo e a problemas respiratórios, também morreram.
Além dos seis mortos confirmados, o fogo causou ainda 25 feridos, dos quais cinco em estado grave.
O incêndio aconteceu no lar Bom Samaritano, onde residem, ou residiam 89 idosos.
Haverá lugar a rigoroso inquérito e dele dado a conhecer?
Sabendo que se trata de uma "santa Casa dita de misericórdia" e com um nome tão "dedicado" supõe-se que tudo seguirá para o "sacrário" conforme terra de milagreiros.
As imagens são degradantes, indignas para seres humanos idosos.
Aos milhões!
O nosso exército não se chega à frente por quê?
Fácil!
Tirava dinheiro aos privados no aluguer dos aviões...
Fácil, barato e dá-lhes milhões.
Fácil!
Tirava dinheiro aos privados no aluguer dos aviões...
Fácil, barato e dá-lhes milhões.
Lembram-se?
Lembro, pois!
E quando avança o processo?
Os portugueses comidos de cebolada e com bastante "paprica".A lutar
Pode-se discordar de algumas das opiniões, mas uma coisa é verdadeira ninguém como os militantes do Partido Comunista Português sofreram tanto nas ditaduras salazarista e marcelista.
Sem qualquer dúvida!A "Carta"
Para ilustrar o que acabei de escrever sobre o livro de Dee Brown, "Enterrem o Meu Coração na Curva do Rio", deixo um pequeno trecho da obra, denominado "A Carta".
Começa assim:"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra.
O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil da sua parte, pois sabemos que ele
não necessita da nossa amizade.
Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra.
Como podeis comprar ou vender o céu, a tepidez do chão?
A ideia não tem sentido para nós.
Se não possuímos o frescor do ar ou o brilho da água, como podeis querer comprá-lo?
Qualquer parte desta terra é sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, qualquer praia, a neblina dos bosques sombrios, o brilhante e zumbidor inseto, tudo é sagrado na memória e na experiência do meu povo.
A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem a terra do seu nascimento, quando vão andar entre as estrelas. Os nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho.
Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs, os gamos, os cavalos e a majestosa águia, todos nossos irmãos. Os picos rochosos, a fragrância dos bosques, a energia vital do pónei e do homem, tudo pertence a uma só família.
Assim, quando o grande chefe em Washington manda dizer que deseja comprar as nossas terras, ele está a pedir muito de nós.
O grande Chefe manda dizer que nos reservará um sítio onde possamos viver confortavelmente por nós mesmos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Se for assim, vamos considerar a sua proposta sobre a compra da nossa terra. Mas tal compra não será fácil, já que esta terra é sagrada para nós.
A límpida água que percorre os regatos e rios não é apenas água, mas o sangue dos nossos ancestrais. Se vos vendermos a terra, tereis de lembrar aos vossos filhos que ela é sagrada, e que qualquer reflexo espectral sobre a superfície dos lagos evoca eventos e fases da vida do meu povo...
Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. A cova de seus pais é a herança de seus filhos, ele esquece-os. Trata a sua mãe, a terra, e seus irmãos, o céu como coisas a serem compradas ou roubadas, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor.
O seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos.
Isso eu não compreendo.
O nosso modo de ser é completamente diferente do vosso. A visão das vossas cidades faz doer aos olhos do homem vermelho.
Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e como tal, nada posso compreender.
Nas cidades do homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz...".
Estas palavras sábias dizem tudo sobre o que esperava e espera os povos dizimados, em processo de genocídio.
Ontem, como hoje, "Enterrem o Meu Coração na Curva do Rio"!
"Enterrem o Meu Coração na Curva do Rio" de Dee Brown.
Hoje quero-vos falar de um livro excecional e que vos aconselho a ler.
"Enterrem o Meu Coração na Curva do Rio" de Dee Brown.Para mim figura na lista dos cinco livros que marcam a História da Humanidade.
Dee Brown, imparcial e fiel aos acontecimentos, mostra-nos o lado sombrio da colonização do continente americano e a dizimação do povo índio, dando voz a figuras como Touro Sentado, Gerónimo e tantos outros que aparecem descritas com a sua real face, não deturpada por historiadores brancos e «epicamente» relatados por filmes hollywoodescos, de atores de quarta categoria, que realçam os feitos dos "brancos" na célebre conquista sanguinária do Oeste. Cretinagem.
A narração verídica é sobre os crimes cometidos por uns quantos que nos ensinaram serem religiosos perseguidos no Reino Unido e partiram para o Novo Mundo para dizimar os povos originários.
Mas podia ser uma narrativa referente a outros povos europeus que realizaram as mesmíssimas ou piores "feitos" e "saques" a outros povos nativos.
Ontem, como hoje, a narrativa de Dee Brown aplica-se à barbárie que vai a acontecer por todo o mundo.
Quantas bibliotecas municipais, das escolas ou de outras instituições possuem esta obra?
A sua leitura e análise devia fazer parte do currículo escolar. Talvez se aprendesse muito sobre como a canalha construiu o seu império.
Para vosso bem leiam o livro e esfreguem as páginas de sangue, raiva e dor, nas fuças da canalha acéfala e inculta.
Assinaturas?
Metade das assinaturas necessárias em 24h.
Fenómeno do Cotrim??? Qual Cotrim?Sabe-se muito bem como se conseguem as assinaturas!
Não é Mayan Gonçalves?
O falsificador é licenciado, mestrado e doutorado onde e por quem?
Entendido!
sexta-feira, agosto 15, 2025
Que dizer?
Três tristes figurantes ouvem um secretário de Estado em silêncio.
Mas não foi o senil que disse um dia que enquanto estivesse o "Presidente da República" presente nenhum ministro "abria a boca"?No caso do acidente do carro onde viajava o Cabrita e que vitimou um trabalhador.
Agora cede a palavra a um secretário, que nas palavras do Cavaco é um criado do ministro?
Só digno de beócios!