quarta-feira, dezembro 10, 2025

Debate José Seguro com Gouveia e Melo.

Um debate que, em termos partidários, interessava ao centro e à direita.
Por isso Seguro partiu ao ataque atirando Gouveia e Melo às cordas. Gouveia e Melo em nenhuma altura do debate conseguiu sequer definir um tema.
Seguro foi demolidor.
A frase arrasadora foi quando Seguro disse, sem espinhas, "Eu não utilizo o poder para humilhar os meus subordinados, como o senhor fez na Madeira", lembrando o episódio do navio Mondego, quando os militares se recusaram a embarcar, em 2023, alegando falta de segurança, resultando em castigos disciplinares por Gouveia e Melo que foram anuladas pela justiça.
Gouveia e Melo ainda tentou sair das cordas com a acusação de que Seguro é um "líder para a estagnação". Lembrando que Mário Soares disse há 11 anos sobre Seguro. 
Não pegou a estratégia. 
Logo a seguir Seguro atira com uma frase demolidora num debate. 
Diz claramente a Gouveia e Melo que é um candidato "indigno" e acrescentou que "Precisamos de ter um presidente com experiência política, que não venha ao improviso, não venha a aprender no cargo."
Ou seja, a luta pelo eleitorado do PS foi ao rubro. 
O nervosismo foi latente em Gouveia e Melo que levou Seguro a retificá-lo quando se referiu ao Orçamento do Estado como um conjunto de várias leis.
E o interessante surgiu quando ambos se consideraram do PS.
Marques Mendes pode ter ficado contente com a prestação de Seguro. Foi notória a satisfação e as classificações dadas por comentadores afetos a Marques Mendes. 
Mas atenção o debate só foi visto por 938 mil portugueses. 
Importa saber se Seguro entrou no campo do PS que não o tolera e se Gouveia e Melo perdeu para Marques Mendes. 
O tempo esclarecerá.



O tempo de cada um

O tempo tomado por obrigações é também o tempo em que o inconsciente é silenciado. E onde não há escuta, instala-se o automatismo de existir sem realmente viver.
Ter um tempo para si não é luxo, é necessidade psíquica. É nesse intervalo que a vida volta a pulsar com sentido.
Muita areia para os imbecis, é claro!



Já está anunciada mais uma "Gala" na Guarda.

Segundo fontes oficiais esta "gala" visa distinguir (??) o mérito dos atletas, equipas, treinadores e dirigentes que se destacaram na época desportiva 2024/2025.
Já TODOS conhecemos como se "distinguem" tais figurantes.
Não preciso repetir.
Espera-se que passado um ano os ditos "distinguidos" tenham aprendido, nas escolas, clubes, no seio da família, em suma, na sociedade em geral, como se comportarem em tais atos e mormente no jantar final que vai a existir.
Seria de todo conveniente lembrar aos mal comportados que o espaço que estão a utilizar, a convite do município, e o resto da "gala" nomeadamente a comida é tudo, mas tudo pago pelos contribuintes.
Se não vos ensinaram, muita pena, mas já estamos habituados à falta de ensinamentos cívicos.
E já agora, como não vos explicaram o significado da "Gala", deixo-vos o registo. Uma gala é uma festa solene e formal que exige um traje mais elegante e luxuoso do que o habitual, sendo frequentemente realizada para fins beneficentes ou para celebrar ocasiões importantes.
Não perceberam? Já sabia!
Será preciso lembrar que desporto não é só praticar alguma atividade física remunerada ou não? É uma escola de aprendizagens múltiplas, desde logo a de saber ser cidadão.



Crime

Isto é demasiado grave para não ter consequências.
Isto é um crime contra os cidadãos.
Tu inútil nada dizes ou fazes?
O Ministério Público?
Corja de incompetentes.
Nenhum planeamento? CRIME!



Isto é trágico.

Que mundo estamos a deixar aos vindouros?
Mais e mais desigualdade.



Cerimónias ditas oficiais com cariz religioso

A 9 de dezembro de 1905 a França decretava a separação entre a Igreja e o Estado, situação que ainda hoje vigora, apesar de tentativas beatas para atenuar o decreto sem mácula.
Em Portugal, 51 anos depois do 25 de Abril, os bispos, padres e diáconos da Igreja Católica Apostólica Romana voltaram às cerimónias oficiais e, nalguns casos, com lugar de destaque, como no antigamente.
E pior, os contribuintes pagam todo o tipo de obras e arranjos nos edifícios que a Igreja Apostólica Romana, mas não só, usurpou e não pagam quaisquer impostos como o cidadão comum. Um estado dentro de outro estado.
O que se aprendeu? O que se ensinou?
Falsidade.
Este povo, na sua maioria, continua a bater com a mão no peito a pedir perdão e clemência pelos crimes cometidos e a cometer, e a seita dos privilegiados goza com o espetáculo e atiram migalhas do banquete. Os ingénuos agradecem com comoção e tiram o chapéu e benzem-se.
Só faltam as fogueiras e as torturas!



Urgência Sousa Martins - Guarda

E como está o serviço de urgência aqui pela Guarda?
Segundo a página do SNS os tempos MÉDIOS de espera no Hospital Sousa Martins eram os seguintes:



O caos nas urgências é generalizado.

Esta quarta-feira de manhã os doentes urgentes esperavam mais de 14 horas enquanto os pouco urgentes esperavam 16 horas no Amadora-Sintra.
CATORZE HORAS?
Mas os tempos de espera nos outros hospitais, nacionalmente, é igualmente da mesma ordem de grandeza.
Isto é um crime. E tu inútil, calas?
Pois, vais a uma urgência, tu ou qualquer outro da seita dos privilegiados, e é logo atendido, passando à frente dos cidadãos do país real, pobres e desvalorizados.
Quem foi o fdp que disse que o país vai melhor?



terça-feira, dezembro 09, 2025

Bem lembrado

Na minha infância e adolescência a rua era um espaço complementar da escola. Promovendo a saúde física mediante jogos diferenciados, melhoria da autoestima, desenvolvimento cognitivo, interação, partilha, negociação, além de fomentar a autonomia, resiliência e conexão com o mundo exterior.



Há gente que não sabe o lugar que ocupa.

Caiu de para-quedas ou foi empurrado para piscina?
Ou pior, muito pior, está a fazer do país real um bando de imbecis.




Como esta «dama» consegue fazer tais comparações?

Nojento.



Comentadores

Importava que os comentadores dos debates estudassem alguma coisa sobre análise dos mesmos.
Dou uma ajuda.
Uma análise a um debate deve envolver a avaliação de vários elementos cruciais, que vão desde a qualidade dos argumentos até à forma de apresentação dos mesmos.
Os argumentos apresentados são lógicos, válidos e não contraditórios?
A argumentação foi racional e coerente?
Os participantes mantiveram-se focados nas perguntas do moderador, mesmo que elas sejam parciais, tendenciosas e manipuladoras.
Um participante deve evitar distrações ou tópicos irrelevantes.
As afirmações devem ser suportadas por factos, dados, estatísticas ou exemplos credíveis.
A qualidade das fontes deve ser tida em conta.
Os intervenientes devem ir além do senso comum, explorando diferentes perspetivas e aprofundando as implicações dos seus argumentos.
Cada intervenção de ter uma introdução clara, o desenvolvimento dos argumentos, com explicação e exemplos e uma conclusão.
Os intervenientes devem respeitar os tempos que lhe são atribuídos para cada intervenção.
Os intervenientes devem abordar e refutar diretamente os pontos específicos levantados pelo opositor em vez de simplesmente ignorá-los e seguir o seu próprio guião.
Já no âmbito da retórica ter em atenção que a linguagem deve ser clara, acessível e persuasiva.
A postura, contacto visual e gestos devem ser apropriados e ajudarem a transmitir confiança e convicção.
O uso de volume, tom e ritmo de fala, cadência, deve ser eficaz para enfatizar pontos-chave e manter o interesse do público. Nunca em excesso para não aumentar os decibéis.
Os intervenientes devem evitar ataques pessoais, mantendo um tom profissional e respeitoso durante o confronto de ideias.
Para realizar uma análise eficaz, é necessário ir além de "dar notas" e focar-se em quem apresentou os argumentos mais fortes, quem conseguiu refutar melhor a oposição e quem comunicou de forma mais clara e persuasiva. O vencedor de um debate é geralmente determinado pela força coletiva de todos os fatores enunciados.