Na minha infância e adolescência a rua era um espaço complementar da escola. Promovendo a saúde física mediante jogos diferenciados, melhoria da autoestima, desenvolvimento cognitivo, interação, partilha, negociação, além de fomentar a autonomia, resiliência e conexão com o mundo exterior.
terça-feira, dezembro 09, 2025
Há gente que não sabe o lugar que ocupa.
Caiu de para-quedas ou foi empurrado para piscina?
Ou pior, muito pior, está a fazer do país real um bando de imbecis.Comentadores
Importava que os comentadores dos debates estudassem alguma coisa sobre análise dos mesmos.
Dou uma ajuda.Uma análise a um debate deve envolver a avaliação de vários elementos cruciais, que vão desde a qualidade dos argumentos até à forma de apresentação dos mesmos.
Os argumentos apresentados são lógicos, válidos e não contraditórios?
A argumentação foi racional e coerente?
Os participantes mantiveram-se focados nas perguntas do moderador, mesmo que elas sejam parciais, tendenciosas e manipuladoras.
Um participante deve evitar distrações ou tópicos irrelevantes.
As afirmações devem ser suportadas por factos, dados, estatísticas ou exemplos credíveis.
A qualidade das fontes deve ser tida em conta.
Os intervenientes devem ir além do senso comum, explorando diferentes perspetivas e aprofundando as implicações dos seus argumentos.
Cada intervenção de ter uma introdução clara, o desenvolvimento dos argumentos, com explicação e exemplos e uma conclusão.
Os intervenientes devem respeitar os tempos que lhe são atribuídos para cada intervenção.
Os intervenientes devem abordar e refutar diretamente os pontos específicos levantados pelo opositor em vez de simplesmente ignorá-los e seguir o seu próprio guião.
Já no âmbito da retórica ter em atenção que a linguagem deve ser clara, acessível e persuasiva.
A postura, contacto visual e gestos devem ser apropriados e ajudarem a transmitir confiança e convicção.
O uso de volume, tom e ritmo de fala, cadência, deve ser eficaz para enfatizar pontos-chave e manter o interesse do público. Nunca em excesso para não aumentar os decibéis.
Os intervenientes devem evitar ataques pessoais, mantendo um tom profissional e respeitoso durante o confronto de ideias.
Para realizar uma análise eficaz, é necessário ir além de "dar notas" e focar-se em quem apresentou os argumentos mais fortes, quem conseguiu refutar melhor a oposição e quem comunicou de forma mais clara e persuasiva. O vencedor de um debate é geralmente determinado pela força coletiva de todos os fatores enunciados.
Debate António Filipe e Jorge Pinto
Começo a análise do debate com referência aos comentadores.
Um comentador deve analisar o debate por que critérios? Os pessoais? Ou deve ser imparcial? Abstrair-se sempre que possível da sua opção pessoal, nos aspetos políticos e económicos, já que quanto aos sociais mais difíceis devido à ligação aos privilegiados.Avançando para o debate.
Os temas trazidos, em número manifestamente menor que noutros debates, versaram a eutanásia, questões europeias e internacionais e Lei Laboral.
Quanto à eutanásia, as diferenças são mais formais que materiais.
Um debate que clarificou vários aspetos. António Filipe clarificou que a guerra na Ucrânia começou com a invasão da Rússia e que a paz vai ser muito difícil de atingir. Entre Putin e Zelensky, António Filipe não encontra grandes diferenças. Já Jorge Pinto teria que aproveitar o flanco e procurar dividendos de posições que na sua ótica o partido que apoia António Filipe diz defender. Sobre a Europa, António Filipe acusou a indefinição da política europeia e a sua ambiguidade e tratamento desigual entre as várias guerras que estão a acontecer. Nomeadamente a invasão e ocupação da Palestina por parte de Israel. Na Lei Laboral já houve unanimidade nas posições.
Debate em que Jorge Pinto procurou os votos dos socialistas que não apoiam Seguro. E Seguro ficou a perceber que qualquer das candidaturas em debate não pensa desistir logo uma sua provável ida à 2.ª volta está muito difícil ou mesmo impossível.
Quanto ao aparecimento de uma candidatura única para toda a esquerda, o debate provou que tal seria impossível, mesmo tendo em conta a reduzida representação parlamentar da esquerda.
Vem aí uma semana de mais hipocrisia, imbecilidades e sacanagem.
Os pasquins e os canais do lixo anunciam que "Portugal ganha o prémio de economia do ano"!
Nem um chicharro te cabe no cu!Mas lembrar aos mais acéfalos que o prémio já foi atribuído à Grécia, Espanha e agora a Portugal, o que diz tudo sobre a qualidade e as intenções de tal distinção.
Depois o anúncio de uma sondagem que coloca o fascista em primeiro lugar nas intenções de voto para as presidenciais de janeiro de 2026.
Não faltarão por aí vómitos e cagadeiras cheias com tais notícias.
Sirva-se quem lhe aprouver tal manjar.
Eu não aprovo e muito menos partilho tais obscenidades.
Os privilegiados
A «dama» pertence a algum grupo de risco para ter sido vacinada? Só se for por ser ministra de coisa nenhuma.
Se foi apenas por isso não se justificava a sua vacinação.É que segundo dizem faltam vacinas para os cidadãos fora do âmbito dos cidadãos de risco.
Pois, para a elite nunca falta nada, já se sabe.
Mas quem se pode admirar?
Quem, minimamente inteligente e com uma formação civicamente sólida, pode suportar o «ambiente» que se vive hoje nas escolas?
Nada se ensina e nada se aprende! Tudo se finge.Transmite-se conhecimento de uma formação inicial deficitária.
Pedagogia, a arte de ensinar? Esqueçam-na. Se houver uns breves minutos para transmitir alguma ideia, é o quanto baste para todos serem felizes e contentes. Nem se imagina o que vai a acontecer numa sala onde era suposto haver uma «aula».
Macacos e papagaios mais que muitos.
Depois admiram-se dos resultados (???) dos exames. Cada vez mais se reduzem os conteúdos programáticos. Um dia destes um aluno do 12.º ano nem ler, nem escrever e nem contar sabe. Compreender fazer uma análise crítica ao quer que seja já não consegue.
É assim que vos querem os do país da elite, dos privilegiados, para vos explorarem sem sequer saberdes o que isso é.
Infelizes imbecis que nada entendeis.
Estes 20% são os únicos que percebem o caos instalado e não querem pactuar com falsos profetas e ditadores que se vergam e submetem a ditames do poder central e local e a pais e encarregados de educação.
O país da elite
E depois admiram-se (??) da saída de milhares de jovens do país.
Quereis voltar à produção baseada na escravatura.Trabalhar sem horários, vencimentos abaixo do limiar da pobreza e os escravos felizes e contentes a cantarem o "Lá vamos cantando e rindo levados..." a puta que os pariu.
O ensino e a formação de uma consciência cívica é algo que vai a ser riscado das aprendizagens. Dóceis, submissos e a mastigarem a transmissão de conhecimentos. Só e chega-vos!
ACORDAI!
Cuidem-se!
A agiotagem nunca é a culpada de nada, os clientes, neste caso os empurrados para um banco espanhol com a falência do BIC, estão a ter graves problemas com a transferência.
Por onde anda o Banco de Portugal?A preparar a árvore de Natal com pastéis de nata?
Incompetentes é o que há mais e agora pior com Portugal nas mãos da agiotagem espanhola e francesa.










