quinta-feira, abril 25, 2024

Qualquer semelhança com nepotismo é só isso mesmo!

 


E há prova de vinhos?

 


O nosso dia maior!

 


O "peido" na missa!

 


A "vinha" do salafrário!

Quem acredita nisto da "vinha"?
A vinha está bem documentada na "cartinha"...
Só salamaleques ao ditador!
"E Senhor Presidente e para terminar esta pequena e modesta carta, desejo a Vossa Excelência muitos anos de vida para bem da Nação Portuguesa e de todos nós. Com o mais profundo respeito e a mais sentida gratidão, Subescreve-se o vosso humilde servo. Marcelo Rebelo de Sousa".
"Para bem da Nação Portuguesa e de todos nós"????"
"Humilde servo"????




Tudo, ou quase tudo, dito!

Dou os meus parabéns ao autor desta notícia pelo poder de síntese demonstrado.
Atente-se!
O título é "Colonialismo"!
Diz-se que Marcelo defende reparação do passado!
Que passado? O da escravatura? O dos tempos áureos e gloriosos vividos em palácios por certa canalha escabrosa que sempre viveu à pala das ditaduras?
Não tens que defender NADA! És um inútil com a mania que ainda tens o "padrinho" ou o canalha a quem escrevias bilhetinhos a protegerem-te!
Mas depois diz-se que enxovalhou Costa e Montenegro!
Enxovalhou e ridicularizou e quiçá foi racista, xenófobo e insolente.
Mas disso já todos sabemos o que a confraria da falperra gosta!
Tirai fotos com ele para vos gozar ainda mais e chamar-vos idiotas, imbecis e cretinos.
Por fim, a melhor de todas!
Diz-se que cortou relações com o filho (???) devido ao caso das gémeas brasileiras!
Ou seja, não explica o que se passou, recusa-se a responder a inquéritos parlamentares, mesmo por escrito, mas diz que cortou relações com o filho.
Para mim, que sempre o detestei, continuo a pensar aquilo que pensava muito antes do 25 de Abril - és um escorpião venenoso e perigoso!
Continua a enganar os lambe cus que o bajulam!
Esta sucessão de acontecimentos é a forma de ser do escorpião. Quem já esqueceu a cena dos decotes e outros tantos?
É só o pior e mais ordinário presidente que alguma vez houve em Portugal!
A direita e a extrema-direita bem que querem demarcar-se do inútil, mas não conseguem!
Se o virem de cravo vermelho, mesmo pela mão ou pela trela, enojem-se!
Eu farei o mesmo! Com muita pena do cravo e do respeito que me merece!



José Mário Branco - Eu vim de Longe


Esta é para mim a canção que melhor retrata a História do 25 de Abril.
"Eu vim de longe"!
Ensinem aos jovens o que cada palavra significa!


quarta-feira, abril 24, 2024

Ventos, sonhos, utopias e liberdades

Neste mês comemora-se o Dia da Liberdade.
E já se consumiram 50 anos!
Tempo mais que suficiente para se fazer a História dos acontecimentos.
É dever dos que viveram aqueles dias contar às gerações mais novas, que só conhecem a data e os feitos e efeitos daquele dia pelo livresco e por análises às vezes enviesadas ou deturpadoras dos acontecimentos, a realidade vivida e sentida naqueles tempos.
Sim, não houve apenas e tão-só a utopia espalhada pelas ruas, praças, cidades e pelos lugares mais recônditos e esquecidos de Portugal. Houve muito mais. Houve a participação espontânea de milhares e milhares de cidadãos na vida cívica da sua terra, no seu posto de trabalho, na construção da verdadeira liberdade.
Liberdade de pensar e de sonhar!
Socorro-me da poesia que nas palavras de Aristóteles é “o impulso do espírito humano para criar algo a partir de imaginação e dos sentimentos”. 
Manuel Alegre bem que nos falou da “Explicação do país do Abril”: “Não procurem nos livros que não vem nos livros/ País de Abril fica no ventre das manhãs, fica na mágoa de o sabermos tão presente que nos torna doentes a sua ausência/ País de Abril tem gente que não sabe os avisos secretos do poema. Por isso é que o poema aprende a voz dos ventos para falar aos homens do País de Abril”.
Não procurem nos livros o que foi a Liberdade vivida e sentida naqueles dias. Bem lembrada nas palavras do Sérgio Godinho “Viemos com o peso do passado e da semente/esperar tantos anos torna tudo mais urgente/e a sede da espera só se estanca na torrente/Vivemos tantos anos a viver pela calada/só se pode querer tudo quando não se teve nada/ só se quer a vida cheia quem teve a vida parada. Só há liberdade a sério quando houver/ a paz o pão/ habitação/ saúde educação/ só há liberdade a sério quando houver liberdade de mudar e decidir/quando pertencer ao povo o que o povo produzir”.
Sim, a utopia.
Recordando José Fanha, em “O Tempo Azul”, “Havia uma lua de prata e sangue em cada mão/ Era Abril./Havia um vento que empurrava o nosso olhar e um momento de água clara a escorrer pelo rosto das mães cansadas/ Era Abril que descia aos tropeções pelas ladeiras da cidade”.
E “desceu aos tropeções” durou o tempo que os donos das nossas vidas quiseram que durasse. Segundo a historiadora e investigadora Raquel Varela “A revolução portuguesa, que se sucedeu ao 25 de Abril de 1974, e durou sensivelmente quase dois anos a fio, foi o período, não só, mais extensamente revolucionário, como mais profundamente democrático da história de Portugal. A democracia substancial – muito mais do que a democracia procedimental das urnas eleitorais – ensinou-nos que há outro modo possível de vida e trabalho, em cooperação, solidariedade e liberdade. Cerca de 3 milhões de pessoas terão estado envolvidas em formas de democracia participativa na vida social e política em Portugal entre 1974 e 1975.”
A democracia, nos termos em que se consolidou em Portugal, foi o resultado da luta de classes, da revolução e da contra-revolução.
Houve de facto duas rupturas em Portugal entre 1974 e 1976: passou-se do regime fascista para um período revolucionário, que, aliás, se pode dividir em dois subtipos, um essencialmente democrático até 11 de Março de 1975 e outro de disputa objectivamente socialista a partir dessa data, e desse para outro democrático liberal, que se começa a formar a partir de Novembro de 1975.
O novo nasce do velho. 
E fica a poesia de Jorge de Sena como que a lembrarmos que se os três desígnios iniciais do Movimento das Forças Armadas de 25 de Abril de 1974, Descolonizar, Democratizar e Desenvolver se cumpriram, em parte, por trancos e barrancos, com desvios e sujeições a poderes e forças obscuras, é urgente lembrar que: “Não hei de morrer sem conhecer a cor da Liberdade/ Eu não posso senão ser desta terra que nasci./ Embora ao mundo pertença/ e sempre a verdade vença/qual será ser livre aqui/ não hei de morrer sem saber./ Trocaram tudo em maldade/ é quase um crime viver./ Mas, embora escondam tudo/ e me queiram cego e mudo/ não hei de morrer sem saber/ a cor da liberdade”.
Liberdade de ser, de estar, de saber e de fazer!

(Crónica Jornal O Interior - 8 de Abril de 2024)


O escorpião ataca!

Marcelo num jantar com jornalistas estrangeiros disse que o ex primeiro-ministro António Costa é lento por ser oriental!
E referindo-se a Montenegro disse que é rural, imprevisível e com comportamentos rurais.
Mas não há ninguém que diga ao senhor que está demente?
Que deve ser internado numa psiquiatria com colete de forças?
Estas apreciações são abusivas e revelam como o escorpião venenoso se está a refinar, com a idade!



Ponto de vista

 A semana finda ficou indubitavelmente marcada pela descida do “Caso Influencer” do Supremo Tribunal de Justiça para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
A justificação é a de que com a substituição do ex primeiro-ministro, António Costa, o caso perdesse o foro especial que obrigava a que fosse investigado num tribunal superior e passasse para um tribunal de primeira instância. Não vamos, por falta de tempo, escalpelizar tal decisão que como se sabe não é consensual mesmo ao nível de conselheiros e ex-conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça.
Há quem advogue que o foro especial se mantém porque o mesmo é funcional, e não pessoal, ou seja, que se o processo se inicia no Supremo não pode baixar ao Departamento de Investigação e Acção Penal.
Lembrar que o primeiro-ministro, tal como o Presidente da República e o presidente da Assembleia da República, têm direito a foro especial no Supremo Tribunal de Justiça, pelos cargos que exercem. Estão protegidos perante a lei e só podem ser julgados por crimes no exercício das suas funções no Supremo Tribunal de Justiça.
Abandonada a discussão, aqui e agora, regressemos ao cerne da questão. A demissão do ex primeiro-ministro António Costa, na consequência de um parágrafo de um comunicado da Procuradoria Geral da República em que se afirmava que o chefe do governo era alvo de um inquérito instaurado pelo Ministério Público. Em consequência da demissão do ex primeiro-ministro, a legislatura foi interrompida e Marcelo marcou eleições.
O caso ficou conhecido como “Operação Influencer” e levou na altura à detenção de vários cidadãos desde um chefe de gabinete do ex primeiro-ministro, a um consultor e amigo de António Costa e de administradores da empresa Start Campus e do presidente da Câmara de Sines, que ficou em liberdade após interrogatório judicial. Existem ainda outros arguidos, incluindo o agora ex-ministro das Infraestruturas João Galamba e o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente. O caso está relacionado com o projeto de construção de um centro de dados na zona industrial e logística de Sines pela Start Campus, a produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, e a exploração de lítio no distrito de vila Real, em Montalegre e Boticas.
Segundo o Ministério Público haveria indícios de António Costa ser o intermediário de todo o processo.
Ora eis que o Tribunal da Relação vem rejeitar os argumentos do Ministério Público como ainda anular as medidas de coação impostas aos cinco arguidos individuais e uma arguida pessoa coletiva já citadas. Mas o mais grave é que o Tribunal da Relação não encontra quaisquer indícios de crimes na Operação Influencer. Os juízes dizem no acórdão que as suspeitas que recaiam sobre António Costa são "meras proclamações assentes em deduções e especulações".
Ou seja, o Ministério Público é arrasado e a sua credibilidade é mais uma vez posta em causa. As acusações e suspeições do Ministério Público não se confirmam e pior são negadas.
Então o que levou à demissão do governo num conluio muito mal explicado entre uma Procuradora Geral da República, um Presidente da República e uma precipitação de um primeiro-ministro?
Os portugueses gostariam de ver esclarecido este imbróglio que culminou em eleições. É que podem querer desqualificar os portugueses com tramoias de toda a espécie, mas o povo não vai em cantigas e muito menos em mentiras e jogos de poder. Vir-se dizer para rematar o laço que o país vai muito em breve ganhar um conselheiro europeu é tudo o que não justifica tanta poeira nos olhos dos portugueses. Sejam sinceros e transparentes.
Ironia do destino ou talvez não estamos em semana de se comemorar os 50 anos do 25 de Abril de 1974.
Como tal, não podíamos nem devíamos esquecer a data. Multiplicam-se as celebrações por todo o país.
O 25 de Abril é do povo e não tem donos. Podem nomear as comissões que quiserem com ou sem honra, com ou sem respeito pelas conquistas alcançadas, que o 25 de Abril é e será sempre uma festa do povo. O 25 de Abril abriu horizontes que paulatinamente foram sendo perdidos. Lembrar só que este povo tinha a mais alta taxa de mortalidade infantil, tinha 30% de analfabetos e uma guerra colonial e atrasos civilizacionais que nos colocavam nos piores lugares do desenvolvimento.
Um povo que continua a considerar a data a mais importante da sua História. De um povo que acreditou na utopia e alcançou o que lhe foi negado durante séculos, a participação na vida cívica, a liberdade, os sucessivos direitos que nos eram negados, incluindo o direito à saúde, à cultura, à educação, a uma habitação condigna, a um país verdadeiro onde houvesse lugar para todos com salários justos, ou seja, o direito a viver condignamente.
Tudo se foi perdendo.
O país regrediu em todos os aspectos até na participação cívica.
Comemore-se o 25 de Abril com a dignidade que merece e não com programas para satisfazer irmandades dignas de uma qualquer comissão de festas com mordomos que só servem interesses instalados.
Não queremos o 25 de Abril como um museu.
Queremos lembrar sempre que houve um povo que fez História nesse dia e nos que se seguiram e que o futuro faz-se com os cravos de Abril.
Sempre gratos aos que fizeram acreditar que quando um povo quer conseguimos vencer.
E como cantou Chico Buarque “Já murcharam tua festa, pá/Mas certamente/Esqueceram uma semente/Em algum canto de jardim/”.
Acreditamos que sim.
Tenham uma excelente semana. 


 

Mais uma acha....

Rumo ao Socialismo!
Escreviam, eles...
Como a vida está cheia de contradições e vira casacas!
Irreversível, pois bem!



Uma demissão anunciada.

As incompatibilidades entre a ministra da saúde, ou da falta dela, com o Director Executivo do Serviço Nacional da Saúde só podiam ter este final.
Quem perde são os utentes dos serviços e todo o SNS!
Acrescentar que a ministra "exigiu" um relatório completo da actividade do organismo presidido por Fernando Araújo!
Espera-se e deseja-se que a senhora ministra faça o mesmo quando levar um pontapé no traseiro quando abandonar o governo.
É que os portugueses exigem conhecer o que cada elemento da casta faz. 
Percebe ou quer um desenho?
Desmantelar o SNS com o pretexto de melhorar o serviço aos utentes? Quereis enganar quem?
Deslocar o maior valor possível do Orçamento da Saúde para operadores privados. Tornar o processo irreversível.
O caminho para a privatização continua.
Começou com Costa e segue com um Montenegro!



Nem bugalhos, nem bolotas!

Com a indigitação de um "bugalho" para cabeça de lista às eleições europeias a credibilidade jornalística está na lama!
Já não via nem tudólogos, nem aves de rapina e agora fechei por completo a cloaca aos restantes.
Barda merda aos vendidos de sempre.
Para mim basta!
Nem bugalhos, nem bolotas!



Expliquem-se!

Exigem-se explicações à Gago, ao Marcelo e a todo o Ministério Público.
É que na consequência da tramoia arquitectada, um primeiro-ministro demitiu-se e houve eleições. 
Coisa muito grave!
Os portugueses querem saber TODA A VERDADE!
Fartos de sermos enganados.