Um debate que, em termos partidários, interessava ao centro e à direita.
Por isso Seguro partiu ao ataque atirando Gouveia e Melo às cordas. Gouveia e Melo em nenhuma altura do debate conseguiu sequer definir um tema.
Seguro foi demolidor.
A frase arrasadora foi quando Seguro disse, sem espinhas, "Eu não utilizo o poder para humilhar os meus subordinados, como o senhor fez na Madeira", lembrando o episódio do navio Mondego, quando os militares se recusaram a embarcar, em 2023, alegando falta de segurança, resultando em castigos disciplinares por Gouveia e Melo que foram anuladas pela justiça.
Gouveia e Melo ainda tentou sair das cordas com a acusação de que Seguro é um "líder para a estagnação". Lembrando que Mário Soares disse há 11 anos sobre Seguro.
Não pegou a estratégia.
Logo a seguir Seguro atira com uma frase demolidora num debate.
Diz claramente a Gouveia e Melo que é um candidato "indigno" e acrescentou que "Precisamos de ter um presidente com experiência política, que não venha ao improviso, não venha a aprender no cargo."
Ou seja, a luta pelo eleitorado do PS foi ao rubro.
O nervosismo foi latente em Gouveia e Melo que levou Seguro a retificá-lo quando se referiu ao Orçamento do Estado como um conjunto de várias leis.
E o interessante surgiu quando ambos se consideraram do PS.
Marques Mendes pode ter ficado contente com a prestação de Seguro. Foi notória a satisfação e as classificações dadas por comentadores afetos a Marques Mendes.
Mas atenção o debate só foi visto por 938 mil portugueses.
Importa saber se Seguro entrou no campo do PS que não o tolera e se Gouveia e Melo perdeu para Marques Mendes.
O tempo esclarecerá.









