sábado, julho 13, 2019

A hipocrisia

Um jornal, que pariu o orador «oficial» do 10 de Junho de 2019, a mando de um Marcelo, permitiu que uma professora universitária publicasse um artigo nojento.
Diz o director do pasquim que ninguém leu o artigo antes de ser publicado...
Quem acredita?
O que não esperavam é que a sociedade, nomeadamente as redes sociais, se revoltassem contra o texto próprio de adolescente mimado, nado e criado em subsidio dependência crónica e que é professora....
A direita, que não é burra mas parasitária logo veio desmarcar-se das opiniões da Bonifácia...
Uma certa esquerda, na mesma onde hipócrita, logo veio aproveitar para surfar e tirar proveito do estado do mar...
Só que, quer uns quer outros pertencem às mesmas narinas, uns da direita outros da esquerda e expelem o mesmo muco sujo.
Racismo é uma discriminação social. E, como tal, existe desde logo em todas as raças, da orientação religiosa, da etnia, da orientação sexual etc...
Como discriminação social a segregação começa, desde logo, pelas desigualdades sociais, pela desigualdade do acesso à educação, formação, da desigualdade no acesso à saúde, à justiça, à cultura, aos empregos, às remunerações dos mesmos, no fundo a tudo que é social.
Aí sim deve-se falar de exclusão social.
A reacção dos políticos não se fez esperar, condenação do texto e desmarcando-se do mesmo.
Qual a razão?
É o falhanço em toda a linha das políticas sociais e culturais da casta governativa que não sabe, por incompetência mas também por não querer perder o lugar ao sol dos poderes e do coça a pança que tem possibilitado que sejam sempre os mesmo a ocuparem os lugares de topo da hierarquia da pirâmide social e cuja dinastia se perpetua ao longo dos anos.
Filho de explorado é para ser sempre explorado, sejam brancos, negros, ciganos e o quer que sejam!
Como lembrava a Raquel Varela a segregação, a exclusão social começa desde logo na escolha da escola, na constituição das turmas, nos cursos propostos aos alunos ditos difíceis - normalmente os mais excluídos - com o empurrar dos mesmos para cursos profissionais, para os psicólogos onde a rotulagem se faz num ápice, nas avaliações onde os filhos da casta são sempre beneficiados. Depois é o facilitismo que impera para enganar tudo e todos. Chegar às universidades é coisa rara para os filhos dos pobres. aqui assumida como no global.
Quotas? Mas que quotas?
Trabalhem isso sim para dar aos excluídos da sociedade as condições para terem uma vida melhor, desde logo na remuneração do trabalho, na habitação, na saúde, na educação, na cultura e todos os outros domínios do social e teremos o fim da segregação.
Estará disponível a seita covarde, que se lambuza e finge estar contra o texto da professora, trabalhar para a justiça social?
Desenganem-se!
Não está. Os privilégios são difíceis de perder.
Melhor falar de pança cheia sobre os pobrezinhos e infelizes.... deles será o reino dos céus.
Hipócritas!