Por uma elementar questão de justiça, não posso deixar de referir o percurso vertiginoso, de um homem que começou há poucos anos como caixeiro a vender peúgas e meias de senhora, numa lojeca em Vinhais, perto de Bragança, depois alcandorou-se ao lugar de caixa de uma agência da Caixa Geral de Depósitos em Mogadouro.
Agora, fala ao telefone com alguns dos mais poderosos governantes do nosso país, que é um dos principais arguidos de um dos mais falados processos judiciais a decorrer e que, veja-se, é, além de muitas outras coisas de que nós nem sonhamos, o representante para África de uma das maiores empresas de construção civil brasileira, a quem foi adjudicada a construção de nova barragem moçambicana a poucos quilómetros de Cahora Bassa.
E o tipo, ou tipos, com quem ele fala ao telefone também lucram com o negócio ? Seria estranho que não lucrasse(m) ...
Estamos ou não bem entregues ?
Estamos, e de que maneira...
Uns são nomeados caixeiros de medicamentos, outros vendem barragens....
É FARTAR!!!